cento e quarenta e três

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Felipe: Não, eles foram para casa logo depois que eu cheguei. Obriguei eles a irem pois eles passaram a madrugada toda aqui no hospital e precisavam descansar. Eles quase me bateram por eu basicamente ter chamado eles de velhos, mas foram e disseram que iam voltar pouco depois do café da manhã, não queriam me deixar sozinho — eu conseguia sentir seu tom de nervosismo.
Bruna: Lipe, amor, se acalme! Você está muito nervoso e daqui a pouco vai ter um ataque do coração se continuar assim. A Bia e o bebê vão ficar bem, fica tranquilo!
Felipe: Jacquesbowicci.
Bruna: Hum? O que é isso? — eu ouvi a risada falha dele.
Felipe: Jacquesbowicci. É o nome do bebê.
Bruna: É um menino?
Felipe: Sim.
Bruna: Oh meu Deus! — Sorri.
Bruna: Isso é... Espere, como vai ser o nome dele?
Felipe: Oh céus, amor. Jacquesbowicci. Já lhe disse três vezes.
Bruna: Felipe, isso é sério?
Felipe: Isso o quê?
Bruna: De que... Você vai dar o nome do menino de... Esse negócio estranho aí? Não sei nem se isso pode ser chamado de nome.
Felipe: Sim, por que não seria?
Bruna: Você tem noção do quanto esse menino vai sofrer bullying na escola?
Felipe: Que isso, ele não vai!
Bruna: E quem garante?
Felipe: Eu. Os amigos dele vão achar o nome irado, isso sim. •

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