17 - Karina

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Meus olhos famintos percorrem o corpo exposto de Eduardo e param sobre a única peça de roupa que ele veste: uma cueca branca. Boxer. Da Calvin Klein. Que falha miseravelmente em esconder o pênis dele.

Esqueço de James. Esqueço das explicações que eu tinha que dar. E me concentro em Edu e no tesão absurdo que estou sentindo.

- Eu já disse que adoro as suas cuecas? - pergunto, e o timbre rouco da minha voz me surpreende.

- Não. Mas não adianta, Karina, a gente não vai transar. Não enquanto não conversarmos.

- Você também não facilita a minha vida em nada, né? Custava vestir uma roupa? - resmungo.

Edu ri, levanta da cadeira e sai, me deixando molhada. Muito molhada. Merda, quando foi que eu virei uma tarada que quer transar o tempo todo?

A culpa é do gostoso do Eduardo e das cuecas dele.

- Posso saber o motivo da cara emburrada? - ele pergunta, voltando à cozinha devidamente vestido. Largo a minha xícara de café e resolvo ser sincera:

- Eu tava pensando em você. No quanto você é gostoso.

- E por que eu ser gostoso seria ruim? - Ele sorri e me encosta contra a pia. - Eu também te acho gostosa, e muito.

- Porque você me transformou em uma tarada, e eu preciso trabalhar. Ficar pensando em foder me atrapalha. - Eduardo afasta o meu cabelo e cheira o meu pescoço, me deixando arrepiada. - Edu?

- Oi.

- Não aconteceu nada entre mim e James. Absolutamente nada.

- Eu sei. E estou esperando que você me diga o porquê.

- Porque eu sou sua - murmuro, a ereção dele crescendo entre as minhas pernas. - O meu corpo pertence a você e mais ninguém. Cada pedacinho.

- O coração também, minha linda? Porque, apesar de gostar muito da sua boceta, o coração é a parte do seu corpo que mais me interessa. - Ele morde a minha orelha. - Você me ama?

- Eu não sei - minto, evitando encará-lo. - Mas quero muito ficar com você, é o suficiente?

- Talvez.

Edu me beija e eu fecho os olhos, conpletamente entregue. Sinto algo frio embaixo de mim, percebendo que ele me colocou sentada sobre a pia, e ergo a saia, abrindo as pernas para acomodá-lo melhor. Ele aprofunda o beijo.

Arranco a camiseta dele, a minha camisa e tiro o sutiã. Os meus seios saltam e ele os ataca, massageando-os e lambendo os mamilos enquanto esfrega o pau duro na minha boceta encharcada.

Ainda estamos com roupa demais, na minha opinião. Mas Eduardo parece nunca ter pressa e...

Uma estocada interrompe os meus pensamentos; ele baixou a cueca e a bermuda, afastou a minha calcinha de renda para o lado e meteu. Com força. Gemo e coloco, nem sei como, a minha perna sobre o ombro dele, e ele entra ainda mais fundo.

Quem disse que gordinha não tem elasticidade?

- Porra, Eduardo!

- Você gosta, Karina? - Estoca. - Quando eu te fodo com força?

- Gosto - admito, gemendo. - Eu gosto de todas as coisas que você faz comigo.

- Você não viu nada ainda, minha linda. Nada.

Arregalo os meus olhos. Misericórdia, o que falta ele fazer comigo, além de me foder no escritório? Transar em cima do lustre? Porque eu definitivamente não vou deixar ele comer a minha bunda.

Fica Comigo (COMPLETO - SEM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora