Fica Comigo (COMPLETO - SEM REVISÃO)

10 - Eduardo

Como, como eu posso ter esquecido de comprar preservativos? Que merda eu fiz?

Bola na trave, Eduardo Moretti! Ou melhor, gol contra!

Olho para Karina, nua e linda embaixo de mim, e me levanto da cama, contendo um suspiro de frustração.

- Perdão, minha linda. Eu não me lembro da última vez em que precisei usar camisinha; estive casado durante 15 anos.

- Mas você se divorciou há, sei lá...seis meses? Um ano? Como é que você não tem uma porra de uma camisinha no bolso?!

- Onze meses. E eu não tenho preservativo porque não sou adepto de sexo casual, Karina. Eu não fiquei com ninguém, depois de Cíntia - admito. - Porque....eu só queria você.

Caralho, eu precisava manter a minha boca fechada. Ela ia me achar maluco - e talvez eu estivesse mesmo. Maluco de tanto amor.

- Você ficou um ano sem transar?! - Ela arregala os olhos.

- Qual é o problema? Você está há vinte e nove...

- Ah, Eduardo, é diferente. Você entendeu. - Karina sorri. - Continue.

- Hã?

- Vá em frente. Me foda. Eu tomo anticoncepcional há alguns anos, a ginecologista prescreveu. - Ela estreita um pouco os olhos. - Peraí, falando em ginecologista, você fez algum exame recentemente?

- De DSTs? Sim. Há uns dois ou três meses. Mas você tem certeza, linda?

- Tenho, Edu. Eu te disse há alguns dias e repito agora: confio em você.

Fico em pé diante de Karina, o membro semiereto, me perguntando se ela havia mesmo me autorizado a fodê-la sem camisinha. Eu não sei se acontece com os outros homens também, mas eu não consigo raciocinar muito bem quando o meu pau está duro.

- Eu estou ficando seca aqui, Edu - ela reclama. - Você mudou de idéia, por acaso? Não quer mais transar?

- Quero. Claro que quero. - Posiciono-me rapidamente entre as pernas dela. - E eu duvido muito que você esteja seca.

Toco o clitóris de Karina delicadamente, massageando-o e a fazendo gemer. Enfio dois dedos na boceta, então, e sinto o quanto ela está molhada e pronta para mim.

Eu quero fodê-la. Desesperadamente.

- Por favor, Edu... - ela pede, manhosa.

- Por favor o quê, minha linda? Me diz o que você quer.

- Você dentro de mim. Agora!

- Seu pedido é uma ordem, chefe. Eu vou ser o mais delicado que puder, mas acho que vai doer um pouco...eu nunca estive com uma virgem, antes, e...

- Eu não me importo, Eduardo - ela me interrompe, com um beijo. - De verdade. Só...continue.

Introduzo o meu pau devagar, forçando um pouco para passar pelo hímen. O rosto dela se contorce de dor e eu paro de me mexer, preocupado.

- Tudo bem?

- Sim, só está ardendo. Você pode ficar um pouquinho parado, até eu me acostumar?

- Claro. - Faço um carinho nos cabelos dela, sentindo o meu pênis pulsar. Karina é tudo demais: muito quente, muito apertada, muito molhada. Ficar parado está sendo bem difícil, mas eu aguentaria o tempo que fosse necessário; eu quero que ela goze. De preferência, junto comigo.

Olho-a por alguns segundos e vejo a expressão dela se suavizar.

- Posso continuar? - pergunto.