025

278 23 7
                                    

Acordei em uma cama que com certeza não era a do Nate, olhei para o lado tentando reconhecer o local que eu estava e percebi que em cima do criado mudo tinha um porta retrato levantei, tentando ficar mais perto do porta retrato, e peguei ele em minhas mãos a foto era bem fofa, uma criança que lembrava ao Derek e uma mulher que aparentava ter uns 25 anos, fiquei encarado a criança a semelhança era muito grande, mas o Derek não tinha mais esse rosto angelical e calmo.

— Bom dia, Bela adormecida — Me assustei com a voz que veio do nada — Dormiu bem? — Agora ele estava na minha frente com uma bandeja cheia de comida, provavelmente meu café da manha.

— Esse é seu quarto — Perguntei, ignorando a pergunta dele.

— É sim — Ele riu e colocou a bandeja em cima da cama, se sentando do meu lado.

— E essa é sua casa? — Ele afirmou com a cabeça — Ela é toda branquinha e mesmo assim seus pais deixam você fazer essas festas malucas?

— Bom — Ele riu sem graça — Meu pai tá muito ocupado com alguma garota de programa na Europa para se preocupar com a casa.

— Mas e sua mãe? Essa é sua mãe né? — Entreguei o porta retrato para ele que logo concordou, colocando no lugar — Ela é bem bonita.

— Ela é bonita sim, mas minha mãe também não se importa, afinal, ela fugiu no meu aniversario de 5 anos, o dia da foto —Ele apontou para onde a foto estava.

— Ah — Não sabia o que falar, estava muito sem graça — Pelo jeito eu quase não te conheço.

— Na verdade, você não sabe nada de mim — Ele riu — Mas tudo bem, é melhor assim, uma hora seu amiguinho vai te contar tudo e você vai preferir distancia.

— Distancia de você? Isso é impossível eu te adoro — Eu e ele rimos — Mas no momento eu tenho que ir embora — Me levantei indo atrás da minha bolsa, que estava jogada perto da porta.

— Mas já? Por que? — Ele veio atrás de mim — Você nem comeu nada.

— Desculpa, o que você preparou pra mim foi lindo, mas eu tenho mesmo que ir, o Nate deve estar preocupado, eu nem vi ele ontem.

— Ele atrapalha até quando não tenta — Ele sussurrou mas eu ouvi.

— Não é só por causa dele, eu tenho também que estudar para as provas finais.

— Essa parte eu entendo, eu te levo — Eu neguei — Eu insisto, você não vai sair daqui se não for comigo.

Depois do Derek insistir muito eu acabei deixando, quando percebi que ele não ia deixar eu pegar um táxi. A casa do Derek era perto da casa do Nate, então chegamos rápido, o que foi ruim já que eu não sabia o que esperar do Nate.

Me despedi do Derek e entrei em casa, me deparando com um Nathan parado bem em frente a porta com uma cara nada boa.

— Bom dia — Disse tentando aliviar o clima.

— Onde você estava? 

Pelo jeito não deu nada certo a minha tentativa.

— Eu estava com o Derek — Falei de uma vez.

— Na casa dele? — Afirmei com a cabeça.

— E onde você estava ontem?

— Eu estava te esperando em casa, enquanto você se divertia com seus novos amigos.

— Me esperando? E por que você não avisou?

— Eu avisei, mas você é preguiçosa demais para ler a parte de trás do bilhete.

— Não me chama de preguiçosa! — Aumentei o tom de voz.

— Olha, me desculpa, eu não devia ter te chamado de preguiçosa, mas poxa eu fiquei te esperando enquanto você tava bebendo — O tom de voz dele não era mais bravo, agora ele estava triste — E você nem pode beber, só me diz que você não transou.

— Eu não transei, idiota — Ele riu um pouco — Eu bebi só um pouco eu juro.

— "Eu bebi só um pouco" — Ele me imitou — Você tá grávida, não era nem pra você encostar em algo alcoólico.

— Mas falaram que tava tudo bem tomar só um pouco.

— Quem te disse isso?

— O irmão do Derek — Ele deu uma risada irônica e eu fiquei brava — Nate, ele sabe das coisas tá, ele tem 3 filhos.

— Ual, o irmão do Derek tem 3 filhos, ele realmente deve saber tudo sobre paternidade, seria uma pena se ele não tivesse... — Ele parou de falar e suspirou.

— Se ele não tivesse?

— Nada, deixa isso quieto — Ele se virou — Eu falei pra minha mãe que você ainda não tinha ido no médico e ela marcou uma consulta pra você, hoje.

— O que? Eu não preciso de médico.

— Não precisa? E nosso filho vai nascer aonde? Em casa? — Concordei com a cabeça e ele riu — Para de graça e vai se arrumar.

Percebi que não ia adiantar de nada ficar discutindo ali com o Nate, então fui tomar um banho e comer alguma coisa, para poder sair e não desmaiar na rua.

Pregnant ;; Nate Maloley & Derek LuhOnde histórias criam vida. Descubra agora