Após anos desenvolvendo naturalmente a habilidade de ter sonhos lúcidos, Klay Nivans começa a ter sonhos premonitórios envolvendo acidentes fatais sempre com a mesma vítima: o jovem e atraente Pete Praves. Enquanto Klay impede a morte e conhece a vi...
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Acordei sem sono pouco antes do sol nascer. Sentei na cama, estiquei os braços e as pernas para relaxar os músculos e desbloqueei meu celular para ver as horas. Faltavam cinco minutos para as seis da manhã.
Pete estava dormindo com o corpo virado para o outro lado do quarto. Como ele estava cansado do dia anterior e com dores de cabeça por conta da gripe, levantei com cuidado e andei pelo quarto lentamente para não perturba-lo.
Depois de descer as escadas e ir para a cozinha, encontrei meu pai sentado à mesa mexendo no celular e bebendo em uma xícara que exalava um cheiro delicioso de café fresco.
— Bom dia, filhão — disse ele concentrado na tela do celular. — Dormiu bem?
— Muito bem, obrigado — respondi pegando uma xícara no armário para começar a me servir. — E você? Caiu da cama?
— Sua mãe me empurrou enquanto dormia — brincou ele. — Estamos há anos casados e ela sempre gostou de tomar a cama toda só para ela.
Peguei o leite na geladeira e misturei com o café quente que meu pai tinha acabado de preparar. Sentei à mesa, cortei uma fatia do bolo que minha mãe tinha comprado e peguei dois cookies de um pote grande que foi pintado a mão por minha avó paterna.
— Como está o seu pulso? — perguntou meu pai desviando a atenção para mim.
— Melhor — respondi começando a comer.
— Você precisa tomar mais cuidado, Klay — disse meu pai. — Sei que você já é maior de idade e que sou um chato com você às vezes, mas um dia você será pai e vai entender que é difícil soltarmos os filhos no mundo.
Quase engasguei bebendo o café com leite.
— Por que tá falando isso? — questionei. — Eu não estou solto no mundo, pai.
— Você foi para a casa da sua avó sozinho, foi para Nova Iorque e teve a coragem de largar a faculdade para seguir aquilo que você realmente quer — disse ele parecendo orgulhoso. — Quando você começou a escapar de minhas mãos, rapazinho?