25 - Tempestade

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— Klay? — sussurrou Pete chacoalhando meu ombro suavemente

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— Klay? — sussurrou Pete chacoalhando meu ombro suavemente. — Acho que chegamos.

Talvez eu tenha apagado depois da parada que fizemos para comprar comida em um supermercado em Pitsburgo. As compras, o jeito tranquilo de Pete dirigir e o barulho da chuva na estrada me deram tanta preguiça durante a viagem que não resisti e recostei na janela para cochilar.
Eu tinha perdido a noção do tempo.

A primeira coisa que vi depois de coçar os olhos e soltar um longo bocejo foi a casa da minha avó. O jardim estava começando a ficar coberto por folhas secas e o céu estava cheio de nuvens escuras de chuva. O outono naquela pequena cidade costumava sempre ser muito frio e chuvoso.

— Por quanto tempo dormi? — questionei antes de soltar um longo bocejo.

— Quase uma hora — respondeu Pete destravando meu cinto de segurança e passando os dedos delicadamente por minha testa para arrumar meu cabelo.

— Por que não me acordou? — resmunguei. — Deve ser chato dirigir tanto tempo sem ninguém para conversar ou ouvir alguma música.

— Você disse que tem sonhos lúcidos e premonições enquanto dorme, então, eu não quis te incomodar — disse Pete. — Vai que você sonha com alguma coisa legal ou importante, não é?

Balancei a cabeça concordando com ele.

Eu ainda estava atordoado, com o raciocínio lento e com o corpo pesado por ter acabado de acordar. Sem falar na dor que eu sentia no braço por causa da posição desconfortável que fiquei no banco do carona.

— Esta é a casa da sua avó? — perguntou Pete ainda com as mãos no volante.

— É sim!

— E se não encontrarmos respostas ou uma solução, Klay?

— Vamos encontrar, Pete.

— Mas e se...

Não deixei Pete terminar aquela frase, pois movi meu corpo rapidamente para deitar a cabeça sobre o ombro dele. Pete retribuiu minha ação e envolveu os braços em meu corpo de maneira carinhosa e protetora.

Contra o Decesso (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora