💙Jeno💙

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— Não vou abrir essa porta até vocês dizerem o que sentem realmente um pelo outro! Então acho melhor JÁ COMEÇAREM LOGO DE UMA VEZ — Jaemin nos advertiu antes de sair e bater a porta do quarto.

— É, estamos trancados — soprou Jeno após ouvir o Na mexer na tranca.

Tentei abri-la algumas vezes. Diferente de mim meu parceiro já estava jogado na cama, assobiando e fazendo pouco caso de estarmos trancados em um quarto. Vou matar Jaemin quando sairmos daqui.

Acabei desistindo, me virando de costas para a porta e deslizando até o chão, ainda encostada nela. Olhei Jeno e ele fez o mesmo.

— Cansou? — acenei.

— Acha que Jaemin vai mesmo nos deixar trancados aqui?

— Para ser sincero... Não — sorriu numa tentativa de me tranquilizar. — Relaxa, Jaemin pode ser idiota, mas não é louco. Tenho certeza de que daqui alguns minutos irá voltar e se desculpar.

— Assim espero...

... 💙...

É, alguns minutos passaram e nada do Jaemin aparecer. Já estou perdendo as esperanças, além que Jeno tá estranho. Está quieto demais.

Ainda estou sentada de costas pra porta, com a cabeça apoiada nos braços e um bico.

— Não tô acreditando nisso — bufei. — Meu sábado tá sendo um saco.

— Então vamos nos divertir — ele disse pela primeira vez em alguns minutos. Eu o olhei de soslaio. — Ya! Não me olhe assim, sua pervertida!

— Eu não te olhei de jeito nenhum, e você que é o pervertido na história!

— Por que eu?

— Porque...! — pensei um momento, bufando de novo e desviando o olhar. — Tá. Como nós iríamos nos "divertir" nesse quarto?

— Jaemin tem vídeo game. Também tem como ouvirmos música... — ele suspirou, se virando de bruços na cama e finalmente voltando a me olhar. — Olha, na verdade eu não quero fazer nada disso.

— Então... O que você quer fazer... ?

Vi as bochechas do coreano virarem em uma coloração avermelhada, me fazendo sorrir.

— Não é nada do que você está pensando também. Só queria que tivéssemos uma conversa normal, como duas pessoas normais.

— Tá, digamos que sejamos essas pessoas normais. E aí? Sobre o que falariamos? — forcei um pouco a barra, não daria o braço a torcer por nada.

— Que tal sobre nós?

— Nossa — ri. — Que direto.

— Sn, é sério.

— Ok, desculpa.

Suspirei. Não sei como Jeno ainda tenta, não é que eu não leve nossa "relação" à sério, eu só fico muito nervosa, então acabo rindo e fazendo piadas em situações erradas.

— Você quer mesmo fazer o que Jaemin nos mandou?

— Sim — ergueu o queixo. — Acho que não podemos simplesmente fingir que tais coisas não aconteceram, isso é muito coisa de adolescente dos anos dois mil.

— E por que não? — murmurei.

— Por que não o quê?

— Por que não podemos simplesmente fingir que essas coisas nunca aconteceram...?

Imagines [ɴᴄᴛ] Onde histórias criam vida. Descubra agora