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Eu vesti meu moletom, e saí. Eu tinha jurado que aquela seria a ultima vez que eu iria ajuda-lo, mas eu não esperava que isso fosse acontecer.

Eu cheguei e a porta do quarto estava fechada, dei duas batidas e nada. Fiquei mais preocupada do que nunca. Eu era maluca de, as 3h da manhã ta no quarto de alguém ne? Provavelmente. 

Toquei mais duas vezes. Abriram a porta. Eu fiquei incrédula ao perceber que quem abriu a porta foi a Priscila, fiquei com uma cara ''Que que ta acontecendo aqui?''. Ela sorriu e me mandou entrar. Eu entrei. Olhei e nada do Luiz, mas ouvi o chuveiro aberto, deveria ser ele. 

- Então, quer dizer que  é só o meu namorado te mandar uma mensagem as 3h da manhã que você vem correndo socorrer? ~ela perguntou calma, mas eu conseguia ver o ódio que ela tinha nos olhos.

-Eu achei que ele estivesse precisando de ajuda ~fiz o que eu pude para não parecer assustada e me mantive firme.

- Sabe Wendy, você se acha importante demais... O Luiz chamais te chamaria caso algo assim acontecesse com ele. ~ela disse e tomou um gole do suco que EU dei um duro para achar.

- Você ta bebendo o suco que eu achei pra vocês, ta sentada na cabaninha que eu dei a ideia de fazer. Eu sou amiga dele. Isso tudo que você ta vendo e aproveitando foi porque eu ajudei, você deveria me agradecer, não ser uma idiota.

- Uma idiota? ~ela franziu a testa com raiva.

-Sim, uma idiota. Quem em sã consciência iria me chamar agora, a essa hora só pra tirar sarro de mim. 

- Não foi pra tirar sarro de você, foi pra te mostrar uma coisa. Depois pode ir embora.

Eu olhei para ela sem entender muito bem o que era. Eram 3hs da manhã, aquela menina era uma bitolada. 

Ela bebeu mais um gole de suco e deu play no celular.

''-Você ta me entendendo mal Pri, eu não gosto dela, eu só sai com elas algumas vezes mas só isso. Nem minha amiga ela é. Priscila, me respeita, eu nunca te trocaria por ela.

-Então repete comigo, eu não me importo nem um pouco com os sentimentos da Wendy. 

- Eu não me importo nem um pouco com os sentimentos dela.'' 

Aquilo me acertou de uma forma que nem eu poderia entender. Eu pude sentir meu coração se partir em pedacinhos. Então, tudo era mentira?

- Será que agora você entende que você não passa de uma chata que fica no pé dele? ~enquanto ela disse isso, Luiz abriu a porta do banheiro. 

- Wendy? ~ele olhou pra mim, pro celular da Priscila, pra ela. 

- Acho que agora você já pode ir embora, peso morto. ~ela disse dando um sorrisinho de lado. 

-Priscila o que você fez? ~Luiz parecia perdido sem entende o que ele tava acontecendo ali.

Eu me levantei, andei em direção a porta e antes de abrir, eu me virei e decidi falar umas boas verdades.

- Quer saber Priscila, você é fútil, não vale o ar que respira, na verdade eu tenho dó de você, não é raiva nem ódio, é dó! Gente como você não merece mais que isso. Já você Luiz, eu realmente acreditei você gostasse de mim, mesmo que como amiga, eu jamais imaginei que você fosse tão filha da puta.  Se queria me usar, seja como professora particular, seja como organizadora de ''ninho do amor'' era só falar, polpava todo o teatrinho ridículo que você fez e me fez passar. Sinceramente, vocês se merecem. Uma patricinha fútil e um popular idiota. Quero que sejam felizes e por favor nunca mais, nem nessa nem em outa vida venham falar comigo. Seria um prazer!

GORDA [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora