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🔷️TAILA

Iure – Rei matou a Manu, Taila – Ele fala soluçando de tanto chorar.

Julia – Meu Deus, ele é mesmo um monstro. – Ela fala negando com a cabeça. – Ele acha mesmo que foi ela quem envenenou a Aninha?

Grazi – Se não foi ela, foi você. – Grazi fala enquanto abraça Iure tentando consolar ele

Julia – Me poupa né, obvio que eu nunca faria isso. – Ela passa a mão direita nas minhas costas me consolando.

David que está abraçado a mim me aperta ainda mais.

Taila – Mesmo que tenha sido ela quem envenenou Analu, eu não posso deixar ele mata-la e ficar assim, eu iria iniciar uma investigação e solicitar uma prisão preventiva por tentativa de assassinato.

Julia – Tarde demais querida, melhor esquecer essa história.

David – Ou você pode iniciar uma investigação mesmo assim, eu perdi a minha amiga, eu confiava nela.

Iure – Eu nunca colocaria a vida da Analu em risco com alguém que eu não confiasse, me perdoa Taila, eu achei que poderia confiar na Manueli.

Julia – Perda de tempo e recurso né, nós sabemos que vocês não fariam algo do tipo.

Grazi – Nós sabemos Iure, não se preocupe quanto a isso.

Taila – Eu preciso voltar pra delegacia, tenho quatro dia sem pisar o pé lá, agora que a Analu está em casa preciso voltar.

Grazi – Eu to de folga hoje, vou ficar com minha menina.

Taila – Tudo bem, amo vocês. – Digo e saio de casa rumo à delegacia.

Não consigo nem por um segundo tirar da minha cabeça a expressão do rosto de Caian, em como ele pareceu ter ficado frustrado, triste, decepcionado com a atitude de Analu, ela tem a personalidade tão parecida com ele, ele deveria ter esperado isso.

Talvez, apenas talvez eu esteja começando a achar que ele realmente se importe.

Estaciono meu carro na garagem da delegacia e saio do mesmo.

X – Dio mio, achei que nunca mais veria esse seu belíssimo rosto. – Ouço aquele sotaque italiano que me deixou excitadíssima dias atrás e me viro para olhar o dono da voz.

Taila – Como descobriu que eu estaria aqui? – Pergunto intrigada com ele está na frente da minha delegacia.

Mauricio está com uma rosa vermelha na mão e um sorriso de tirar o fôlego, eu poderia dizer que senti minha xota dar uma formigada.

Mauricio – Eu procurei por você, tenho vários talentos bella mia, e um deles é ser um ótimo investigador.

Taila – Eu diria que isso é perseguição e que eu posso te algemar nesse momento e te manter preso por 24 horas. – Coloco uma mão na cintura, enquanto olho para Mauricio com meu lábio inferior preso nos meus dentes.

Mauricio – Isso só me deixaria mais na vontade de você. – Ele me estende a rosa vermelha. – Eu imagino que esteja chegando agora para trabalhar, não quero atrapalhar, mas posso passar aqui às 13 horas para almoçarmos?

AO ACASO  | MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora