P.O.V.'S JACK GILINSKY • CALIFÓRNIA
Acordo mais cedo que o normal, estava bem frio no quarto e eu nem tinha ligado o ar-condicionado. Pego um conjunto de moletom e visto, coloco a roupa que eu estava no cesto de roupas sujas já levo o mesmo para a lavanderia.
Recolho as roupas sujas do quarto do Isaac e vou para o quarto do Alex. O mesmo estava sentado na cama, de costas para a porta e olhando para a janela.
- Filho? - O chamo.
- Oi. - O mesmo se assusta.
- Não queria te assustar, desculpa. - Sorrio e pego as roupas sujas do seu banheiro.
- Não, tudo bem. - Fala. - Eu posso conversar com você um pouquinho?
- Pode sim. - Falo e me sento ao seu lado.
- Eu estou muito arrependido do que eu fiz. - Fala. - Muito mesmo. Eu não sei o que deu em mim, era só eu... sair da brincadeira, simplesmente.
- Sei bem como é, na hora a gente não pensa mesmo. - Falo.
- Eu queria muito me desculpar com a minha mãe, mas não sei se ela vai querer me ouvir. - Fala.
- Claro que ela vai te ouvir, Alex. Ela quer conversar com você, só que mais tarde, porque agora ela está dormindo. - Quando eu for levar a Pâmella, eu vou lá avisar a ela. Depois que eu sair, você vai lá conversar com ela.
- A Pâmella está aqui? - Pergunta e eu assinto. - Deixa eu ir falar com ela.
- Alex, pra você ter uma noção, são 06:45 da manhã. Acordei cedo sem motivo. - Falo. - As duas estão dormindo agora.
- Eu nem dormi. Fiquei pensando em várias coisas, tipo, a mãe da Pâmella mandar ela terminar o namoro, ou até vocês mesmo. Foi tão difícil do meu namoro com a Pâmella dar certo. Tenho medo também da minha mãe ficar nervosa e acabar fazendo mal pra ela e pro bebê, você ter uma crise de novo, e por aí vai.
- Está tudo bem, Alex. Nós só estamos chateados com você. - Falo. - Uma certa parte de mim até entende, porque eu já passei por isso. A outra parte é a que está chateada com você. - Rimos.
- Como a Pâmella disse, toda ação tem uma consequência.
- E isso é a mais pura verdade. - Falo.
- Eu falei tanto que não ia beber e acabei bebendo. - Fala. - A Pâmella falou pra vocês que eu me droguei ou algo do tipo?
- Sim.
- Eu queria dizer que aquilo não era droga. - Fala.
- Alex, eu perguntei pro Nate e ele disse que era. Mandei foto pra ele, ele disse que era e até me falou um pouco sobre. Sorte sua que ela não é tão agressiva como as outras. Mas mesmo assim, é uma droga.
- Então ela estava certa. - Fala. - Eu sou um bosta mesmo.
- Não diz isso, meu filho. Você errou, como todo mundo erra. - Falo.
- Eu gosto muito quando você me chama de filho. - Fala sorrindo. - Eu me sinto mais próximo de você, sei lá.
Sorrio e abraço o mesmo de lado.
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ᴍᴀғɪᴀ 2 ✦ ᴊᴀᴄᴋ ɢɪʟɪɴsᴋʏ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]
Fanfiction+ jfg || Onde Beatrice Gilinsky, depois de uma despedida de sua mais nova família, volta para o Texas, sua cidade de origem, para ver o seu pai, visitá-lo e passar um tempo com ele. Procura outras coisas também, como terminar sua faculdade e algum e...