P.O.V.'S ALEX GILINSKY • CALIFÓRNIA
A Pâmella não liga aqui pra casa desde aquele dia que eu fiz aquela merda toda com a droga. Estou ansioso por uma mensagem ou ligação dela, quero falar com ela logo. Quero vê-la também, estou com muita saudade. Até pensei em ir no quarto dos meus pais para pedir um conselho, mas acho que eles estão... ocupados demais.
A porta do meu quarto é aberta pelo Isaac, que fecha a mesma rapidamente, sobe na minha cama e me abraça.
- O que foi Isaac? - Pergunto enquanto o abraçava de volta.
- Eu acho que tem alguém lá fora. - Fala.
- Não tem ninguém lá fora. - Olho da janela do meu quarto.
- Tem sim, eu estou ouvindo barulhos. - Fala.
- Barulhos de?
- Alguém batendo. Tem sim alguém lá fora, Alex. - Fala e olha da janela. - Mas não está vindo dessa janela, está vindo da outra.
- De qual janela então?
- A do final do corredor. - Fala.
- Vou lá ver. - Falo. - Você está pesado, Isaac. Não vou te levar no colo.
- Por favor, eu também quero saber o que é. - Fala. O pego no colo e saio do meu quarto, vou até a janela do final do corredor e olho por ela.
- Viu? Não tem ninguém lá fora e ninguém batendo. - Mesmo eu sabendo de qual barulho ele está falando, eu não quero estragar a infância do meu irmão.
- Posso dormir com você hoje? - Pergunta. - Eu estou com medo.
- Tudo bem, tudo bem. Mas só hoje. - Falo e ele beija a minha bochecha em forma de agradecimento. Eu queria muito ser carinhoso que nem ele, mas muito pelo contrário, eu sou um ogro em certas situações e isso me incomoda muito.
Fecho a porta do meu quarto e me sento na cama, o Isaac se acomoda em um dos lados e eu fico olhando para o troféu de melhor amigo que eu ganhei da Pâmella na nossa festa de 15 anos, antes de eu pedí-la em namoro.
- Vem dormir, Alex. - O Isaac fala bocejando. - Se não, o monstro que bate palmas vai te pegar e eu não vou conseguir te salvar porque estou com sono.
- Não tem monstro nenhum, Isaac. - Falo rindo fraco.
- Tem sim, e se ele te pegar, você nunca mais vai ver a Pâmella. - Fala. - Boa noite. - Fala e se vira para o lado oposto do meu.
- Boa noite. - Falo e me deito também, graças à Deus minha cama é grande, se não eu esmagaria o Isaac de madrugada porque sou muito espaçoso e ele é muito pequeno.
...
Acordo, o Isaac já não estava mais do meu lado e o meu quarto estava totalmente claro. Olho pela janela e vejo que havia nevado demais de madrugada e ainda estava nevando.
Apenas troco o pijama por um conjunto de moletom, arrumo a minha cama, pego o celular e desço para a cozinha, onde provavelmente todos estavam.
- Bom dia meu amor. - A minha mãe fala.
- Bom dia mãe, bom dia pai. - Falo. - Cadê o Isaac?
- Está brincando no jardim. - Meu pai fala. - Vamos, temos que nos apressar.
- É mesmo, daqui à pouco é hora de fazer as comidas. - A minha mãe fala. - E também de arrumar o resto das coisas, né Alex?
- É, é, arrumar as coisas. - Falo ao lembrar de enfeitar a casa por dentro e arrumar a árvore de natal.
- Eu vou buscar o Matthew no aeroporto mais tarde porque ele simplesmente esqueceu como chegar aqui. - Fala e nós rimos.
- Coitado amor. - Minha mãe fala.
- Bom, aproveitando que nós estamos sozinhos, queria conversar duas coisas com vocês. - Falo e me sento na cadeira.
- Diga.
- Na próxima vez que forem... - Faço movimentos de sexo com as mãos. - peguem um pouco mais leve nos sons, o Isaac foi correndo pro meu quarto ontem com medo do tal monstro que bate palmas. - Falo e eles caem na risada.
- Tudo bem, nós tentaremos. - Meu pai fala ainda recuperando o fôlego.
- E a outra coisa é que... eu estou com muita saudade da Pâmella e não sei mais o que fazer. - Falo. - Desde aquele dia do luau, ela não fala mais comigo. Ela não veio aqui, não ligou, não fez nada. Tenho medo dela ter arranjado outro. De preferência, que não use drogas.
- Alex, você só usou sem querer e foi só uma vez, você não é um cracudo. - Meu pai fala.
- É, igual ao tio Nate eu realmente não sou. - Falo rindo.
- Eu falei pra ele não trazer droga nenhuma pra cá. E que se ele quiser fumar, que seja lá fora, porque tem criança em casa.
- Verdade. - Falo.
- Em relação à Pâmella, está tudo bem, ela não arranjaria outro sem antes terminar com você. Ela só está dando um tempo, sei lá. Daqui a pouco vocês estão bem, confia em mim. - A minha mãe fala e sorri.
- Tudo bem. - Sorrio de volta.
Minha mãe, igual tudo pra mim.
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ᴍᴀғɪᴀ 2 ✦ ᴊᴀᴄᴋ ɢɪʟɪɴsᴋʏ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]
Fanfiction+ jfg || Onde Beatrice Gilinsky, depois de uma despedida de sua mais nova família, volta para o Texas, sua cidade de origem, para ver o seu pai, visitá-lo e passar um tempo com ele. Procura outras coisas também, como terminar sua faculdade e algum e...