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P.O.V.'S JACK GILINSKY • CALIFÓRNIA

- Oi pai, terminei a prova. - O Alex fala assim que atende o celular.

- Oi filho, acha que foi bem? - Pergunto.

- Acho que sim, estava fácil até.

- Que bom. Estou indo te buscar.

- Me buscar? Por quê?

- Vamos no shopping comprar sua roupa. - Falo e o Isaac senta no meu colo.

- Roupa? Pra quê?

- Pro luau ué. - Falo e ele fica mudo por uns segundos.

- Não acredito. É sério? - Pergunta rindo.

- Sim, é sério. - Falo rindo também.

- Como assim mano, é sério mesmo? - Ri.

- É cara, você acha que eu ia brincar com uma coisa dessas? - Pergunto.

- Acho. Então, estou te esperando aqui. - Fala. - Ainda não estou acreditando. Eu disse, eu disse.

- Ok, ok. Nós podemos ir nesse luau também? - Pergunto.

- Podem sim, é só apresentar o convite virtual na entrada decorada da praia. - Fala e me envia os convites por mensagem.

- Ok então, daqui a pouco estamos aí. - Falo e desligo o telefone.

- O Alex é engraçado. - O Isaac fala.

- É mesmo. - Me levanto com o Isaac no colo. - Vamos?

- Vamos, vai lá chamar a sua mãe. - Falo e coloco o mesmo no chão.

Ele sobe as escadas correndo. Pego a chave do carro e vou indo para a garagem, ligo o carro e dirijo o mesmo até ficar na frente da porta de casa.

- Falou com o Alex? - A Beatrice pergunta enquanto fechava a porta de trás, já que o Isaac havia entrado.

- Sim, ele está nos esperando. - Falo.

- Como foi a reação dele? - Pergunta.

- Ele ficou feliz e ficou rindo. - Falo rindo

- Doeu ter caído lá de cima? - Pergunto rindo.

- De cima aonde, Jack? - Pergunta.

- Do céu anjo. Você está linda. - Falo.

- É sério isso? - Pergunta rindo.

Mantenho o olhar fixo na estrada enquanto possuía um sorriso de canto no rosto, que crescia ainda mais ao ouvir a Beatrice rindo da minha cantada super bosta.

- Ai, você é ótimo. Agora é a minha vez. Eu comecei a fazer parceria no hospital com algumas coisas, entre elas, doação de órgãos. - Me assusto com sua última frase.

- É o quê Beatrice? - Pergunto.

- Eu disse que estou fazendo parceria com o hospital, tem muitas coisas e entre elas, doação de órgãos. Então, quer doar o seu coração pra mim? - Pergunta.

Suspiro de alívio e começo a rir, enquanto a Beatrice chorava de rir do meu desespero do meu lado.

- Essa foi legal, parabéns. - Falo. - Depois continuamos, agora vou pegar o Alex lá dentro. - Falo e saio do carro.

Observo aquele bando de adolescentes saindo da escola, me lembrando da minha época de escola. Não foi uma das melhores, mas com certeza foi melhor do que essa de agora. Os adolescentes parecem que voltaram sei lá de onde, com olheiras, com os olhos avermelhados, descabelados e dizendo que estão cansados o tempo todo. Não julgo pois já fui assim, então, está tudo bem.

Entro na escola e já vejo o Alex sentado no banco, mexendo no celular.

- Eai pai. - Fala e se levanta, me dando um abraço.

- Oi Alex, vamos lá que está todo mundo nos esperando.

- Todo mundo, duas pessoas. - Fala.

- É. - Rimos. - Acha que passou? - Pergunto.

- Com certeza, eu estudei muito esse ano. - Fala e abre a porta de trás do carro.

- Oi gente. - Fala. - Oi mãe, parabéns.

- Obrigada meu anjinho. - A Beatrice agradece sorrindo.

- Eu vou ajudar na escolha do nome, ok? - Ele fala.

- Tudo bem. Na verdade, eu vou querer ajuda dos dois. - Fala.

- Quando sua barriga vai começar a crescer? - Pergunta.

- A partir do quarto mês, mas por enquanto ela vai ficando durinha e tomando forma. - Explica.

- Entendi. Então, partiu luau. - Fala rindo.

O celular da Beatrice toca e a mesma atende, logo sorrindo quando a pessoa do outro lado da linha fala algo.

- Tudo bem, amei a ideia. Eu vou ver aqui com o Jack e já te ligo. Tenho certeza que ele vai adorar. - Fala. - Ok, daqui a pouco eu te retorno. - Desliga o telefone.

- O que tem eu? - Pergunto.

- A mãe de um dos amiguinhos do Isaac está chamando ele pra passar a noite lá na casa dela, ela fez uns doces e salgados e está chamando os amiguinhos mais próximos. - Fala.

- Aé pai, eu nem falei. O meu amigo vai fazer uma festa do pijama muito legal e eu quero ir, eu posso? - Pergunta.

- Pode sim, quando chegarmos em casa nós arrumamos a sua mochilinha e eu te levo lá. - Falo.

A Beatrice retorna para a mulher e fala que ele iria, logo fica um bom tempo conversando com ela e depois desliga.

- Quer ficar pro luau? Porque eu tenho um outro convite pra te fazer. - Pergunto.

- Que outro convite seria? - Pergunta.

- Sairíamos pra comer. - Falo.

- Tipo um encontro, como nós tivéssemos nos conhecido faz 2 semanas? - Pergunta rindo. - Tudo bem, eu aceito o seu convite.

- Ok. Vá com a sua melhor roupa, pois será um jantar romântico. - Falo.

- Não diz que vai ser romântico se vamos comer fast food. - Ri.

- Nossa Beatrice, você estragou o clima total. Até estacionei errado aqui. - Falo rindo.

Estaciono o carro e todos saem do mesmo, tranco as portas e guardo as chaves no bolso. Pego o Isaac no colo pois o mesmo era muito baixinho para eu conseguir andar de mãos dadas com ele.

A Beatrice respondia o interrogatório do Alex sobre suas sensações de estar grávida, fome, como ela descobriu, qual foi a minha reação, se o pai dela reagiu bem, entre outros.

Viajo na minha mente e logo volto ao normal, quando entramos no shopping.

ᴍᴀғɪᴀ 2 ✦ ᴊᴀᴄᴋ ɢɪʟɪɴsᴋʏ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]Onde histórias criam vida. Descubra agora