P.O.V.'S ALEX GILINSKY • CALIFÓRNIA
Desço as escadas enquanto vestia o casaco que peguei no quarto. Entro na cozinha e vejo a Pâmella sentada.
- Bom dia, Pam. - Falo e beijo a sua bochecha.
- Bom dia Alex. - Fala. - Está melhor? - Pergunta.
- Sim. - Falo. - Quer suco de laranja?
- Sim, por favor. - Fala. - Eu vou embora daqui a pouco.
- Sério? - Pergunto. - Não vai, por favor.
- Não, eu preciso ir, minha mãe está preocupada comigo. - Fala.
- Tudo bem então. - Falo. - Vou fazer misto quente pra gente.
- Obrigada.
- Você não está falando muito, o que houve? - Pergunto enquanto colocava os mistos para esquentar. Abro o zíper do casaco, pois o fogo estava bem alto e acabou me dando calor.
Ela fica calada por um tempo.
- Pâmella? - Viro para trás e vejo que a mesma estava com lágrimas nos olhos.
- Ah, me desculpa. - Fala e seca as lágrimas que caíram. - O que perguntou?
- Por que você está chorando? - Pergunto enquanto segurava as suas mãos.
- Me veio um flashback de ontem, tudo aquilo que aconteceu. - Fala. - Você teve contato com droga Alex, você está entendendo o meu nível de preocupação? - Pergunta.
- Entendo sim, amor. Me desculpa. - Falo e abraço a mesma, faço carinho em seus cabelos enquanto ela molhava o meu casaco.
- Você bebeu e depois comeu aquele negócio estranho, Alex, eu nem sei mais o que dizer. - Chora mais ainda.
- Não diga nada, já passou. Eu errei com você, com os meus pais e comigo mesmo. - Falo.
- Eu nem dormi direito, preocupada com você. Fiquei com medo disso te dar alguma reação, de você passar mal, de você... sei lá. - Fala.
Eu odeio tanto vê-la chorando. Ainda mais por minha causa. Por um erro meu que nos colocou em perigo.
- Me desculpa, me desculpa. - Peço. Desfaço o abraço pois os mistos queimariam e eu não os tirassem do fogo. Ela desce do banco no qual estava sentada e me abraça por trás. - Me desculpa por ter brigado com você.
- Está tudo bem. - Fala. - Só não grita comigo denovo e nem me chama de louca.
Nos sentamos e conversamos enquanto esperávamos os mistos esfriarem.
- Eu vou ficar de castigo. - Falo. - Então vamos deixar para sair bem depois.
- Tudo bem. Eu vou viajar com a minha mãe para o Texas, para a casa da minha avó nesse Natal. - Fala. - E você?
- Eu vou ficar em casa mesmo. Os amigos do meu pai virão pra cá. - Falo. - Vai ser bem legal.
- O ano novo, talvez eu passe aqui na Califórnia mesmo. - Fala. - Obrigada pelo café da manhã Alex, estava uma delícia.
- De nada. Meu pai diz que eu sou bom na cozinha. E por falar nisso, eu tenho que fazer o bolo do Isaac. E amanhã é o aniversário da minha mãe.
- Sério? - Pergunta. - Vou vir aqui amanhã dar os parabéns à ela. O que ela gosta?
- Como assim? Pra presente?
- Sim.
- Argolas. Ela ama argolas. - Falo.
- Ok então. Você pode chamar o seu pai por favor? Eu tenho que ir. - Fala e se levanta.
- Não quero que você vá. - Falo e me levanto também. - Mas eu sei que você tem que ir, porque a sua mãe está preocupada. - Rimos. - Eu te amo. - Falo e faço um biquinho que ela diz ser fofo.
- Eu também te amo. - Me abraça e me beija.
- Muito? - Pergunto.
- Nem tanto como você acha. - Fala e ri. Eu sou apaixonado pelo sorriso dela.
- Ah é? Então tabom. - Falo rindo. - Vou lá chamar o meu pai.
- Ok, vou esperar na sala. - Fala.
Subo as escadas e vou até o quarto dos meus pais.
- Pai? - O chamo.
- Oi filho. - Responde.
- A Pâmella já terminou o café. - Falo.
- Ok, daqui 5 minutos eu já desço. - Fala.
Volto para a sala e me sento do seu lado.
- Ele desce daqui a pouco.
- Ok.
- Nem te contei. - Falo. - A minha mãe está grávida, vai fazer 1 mês 1 dia depois de amanhã.
- Sério? Que legal Alex! - Fala empolgada.
- Sim, só não sabemos o sexo ainda. - Falo. - Assim que eu souber, eu te falo.
- Ok.
- Toma, vai com o meu casaco, daqui a pouco vai começar a nevar lá fora. - Falo e dou o meu casaco pra ela.
- Obrigada Alex. - Fala.
- Por que você não me chama por nenhum apelido carinhoso? - Pergunto.
- Porque eu não tenho o costume, me desculpa. Mas não me cobre, tem que ser espontâneo. - Fala, me fazendo rir.
- Vamos Pâmella? - O meu pai fala.
- Vamos sim. - Fala e se levanta. - Tchau Alex, obrigada pelo café da manhã delicioso que você fez pra gente, eu amei. - Fala sorrindo e me abraça.
- De nada, qualquer dia eu te convido pra um almoço feito por mim. - Falo rindo e a beijo.
- A Beatrice dormiu de novo. - O meu pai fala.
- Ok, então. - Fala e sai de casa com o meu pai.
Se eu não estivesse sem camisa, eu iria até o portão com eles, mas está muito frio lá fora. Vou para o meu quarto, tomo banho e visto um conjunto de moletom cinza.
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ᴍᴀғɪᴀ 2 ✦ ᴊᴀᴄᴋ ɢɪʟɪɴsᴋʏ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]
Fiksi Penggemar+ jfg || Onde Beatrice Gilinsky, depois de uma despedida de sua mais nova família, volta para o Texas, sua cidade de origem, para ver o seu pai, visitá-lo e passar um tempo com ele. Procura outras coisas também, como terminar sua faculdade e algum e...