Pupila

Capítulo 9 - Oficina vazia é a cabeça do diabo

Hello benzinhos, aqui quem vos fala é a coautora LOL A Gabi me tirou do cativeiro e deixou escrever essa nota pra vocês, pois é, toxica ela. Hahahah Bom, brincadeira, é que eu sempre falo que vou escrever e acabo que não escrevo, então... Só queria desejar Feliz Natal pra vocês, tudo de bom e todas essas coisas bonitinhas, eu sou muito emocionada em relação ao Natal então vocês que lutem. E principalmente agradecer por Pupila, por gostarem tanto dessa ficzinha cheirosa que saiu absolutamente do nada, pois é muito importante para nós vermos nosso trabalho prosperando e agradando. Obrigada pra você que comenta, que divulga, ou que apenas leia, obrigada por darem uma chance a fic e ao nosso trabalho. E agradecer a Gabi também, não é fácil, não irei mentir, mas ela é um dos meus seres humanos favoritos, principalmente para escrever, embora seja um porre quando quer, amo você gata. Então é só isso mesmo, obrigada e obrigada, espero que gostem desse presente por que como já disse o bom velhinho, ho ho ho. #pasP.S.: Não vão na onda da Gabi não, ela é completamente fora de si.

Eu e você,

Não é assim tão complicado

Não é difícil perceber

Quem de nós dois vai dizer que é impossível

O amor acontecer

Quando acordaram já passava das três, Camila sentia-se perfeitamente renovada e descansada, enquanto Lauren estava com tanta preguiça que só queria continuar dormindo agarrada a outra. Achou uma graça quando fez manha para levantar alegando que a culpa de estar tão preguiçosa era toda dela por ter um abraço tão gostoso.

Quando finalmente levantaram, já passava das quatro. Camila ainda tinha responsabilidades a cuidar e isso se remetia ao limite de seu cartão e ao quanto será que Ana Júlia havia usado dele, até brincou com Lauren falando que naquela hora já tinha uma divida enorme no iFood.

Lauren lavou o rosto, escovou os dentes e tentou dar um jeito nos cabelos revoltosos, os prendendo em um coque alto enquanto Camila lhe abraçava por trás e comentava alguma coisa sobre suas tatuagens, estava completamente encantada. Não pode deixar de perceber como a mulher estava ainda mais linda, os cabelos naturais ondulados, o rosto completamente sem maquiagem e um semblante distraído com olhos fechados escorado em seu ombro.

Sorriu para o espelho levando a mão para sua bochecha e acariciado de leve, finalmente chegando seu momento de ganhar atenção, essa que veio com um sorriso bonito. A puxou para sua frente com cuidado, veio rodeando sua cintura e segurou os dois lados de seu pescoço antes de grudar os lábios mais uma vez em um beijo calmo, lento e demorado.

E pôs os dedos por sua nuca, era sua vez de aproveitar mais daquele local ainda desconhecido, puxou de leve seus cabelos ali causando a explosão de um suspiro baixo e sôfrego entre seus lábios. Camila enfiou as mãos pela barra da blusa subindo os toques por suas costas e arranhando de leve.

No entanto, em meio a resmungos e selinhos rápidos, se afastaram quando bateram na porta.

- Mãe. – Ana Júlia chamou, escutava barulhos no quarto e vozes, logo entendeu que já estavam acordadas.

- Oi. – Camila deu um último beijo em Lauren a deixando sozinha no banheiro, saiu para o quarto e foi até a porta para abrir. Encontrou a menina parada na porta com o celular na mão distraidamente. – Deixou limite no cartão suficiente para que eu compre comida? – Brincou com a filha que olhou curiosa para dentro do quarto, Camila percebeu e não falou nada.

- Você é uma pessoa muito má comigo. – Disse fazendo careta. – Mas eu fiz esse sacrifício e comprei pra vocês.

- Hm, o que? – Entraram no quarto e a menina se jogou na poltrona próximo a varanda do quarto. Camila conferiu se o quarto estava normal discretamente, haviam arrumado toda a cama, juntado algumas roupas e organizando tudo antes de se levantarem. Ana Júlia tinha o olhar minucioso e sempre via muito além.