A tentativa de superar os traumas do passado e aceitar o amor de alguém.
Terceiro spin-off da série Corrompidos.
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
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Comentem, gente, se tiver bastante comentários, solto outro cap ainda hoje 🖤.
— Feliz ano novo, amiga! — Ashley grita por cima de todo o barulho e me abraça sorrindo. Eu me afasto e saio do apartamento do Vincent para atender o celular, é meu pai.
— Oi, pai — sussurro.
— Oi, docinho. Feliz 2004! Fico contente por ter saído com seus amigos, mas triste por não estar aqui.
— Desculpa, mas amanhã mesmo nós vamos almoçar com vocês — garanto.
— Tudo bem, não se preocupe. Vai curtir com seus amigos. Se cuida e mande um beijo pra todo mundo aí.
— Ta bom, feliz ano novo pra vocês. Beijo.
Desligo e abro a porta na intenção de entrar, mas as pessoas começam a sair. Primeiro a Adele e a Greta com alguns amigos delas, depois o Lee e a Ash e por fim o Vincent.
— O que estão fazendo? — Pergunto pra ele, Vince segura minha mão sorrindo e me puxa para um beijo.
— É 2004, Mellanie! — Comemora contra minha boca me fazendo sorrir constrangida. — Espero comemorar 2005 com você também, e 2006, 2007, 2008... E de preferência até 2074! — Avisa empolgado.
— Eu acho que já vamos ter morrido em 2074 — sussurro e ele faz uma cara triste.
— Não estraga meus devaneios, Mell — resmunga e eu franzo os lábios segurando o riso.
— Onde eles estão indo? — Aponto o pessoal na frente do elevador festejando com garrafas de bebidas nas mãos.
— Nós vamos comemorar lá em baixo — levanta as sobrancelhas e eu faço uma careta. — Ah, qual é! Você também vai, não vou passar o começo de 2004 sem minha namorada — reclama e sorri segurando meu rosto. — Ouviu só? Eu tenho uma namorada — avisa rindo. Certo, ele está um pouco bêbado. — Vamos ficar só um pouquinho lá, tá bom? Só um pouquinho e voltamos pra cá — sussurra e eu acabo concordando ao ver sua empolgação.
Praticamente o prédio todo está na recepção ou na rua festejando, as meninas logo se enturmam e voltam a beber com seus amigos, a Ash e o Lee também. Vincent me guia até eles que me oferecem bebida, é tequila. Acabo aceitando e viro o shot de uma vez sentindo o líquido queimando por onde passa. Vincent sorri e me puxa pra ele.
— Melhor ir com calma — sussurra quando eu pego outro, mas eu balanço a cabeça e viro na boca de novo. O efeito bate rápido, eu sinto meu corpo mais leve e quando me dou conta estou fazendo amizade com várias pessoas. Bebo mais um e começo a dançar com o Vincent que só sabe rir me girando e segurando.
Ficamos até o dia começar a clarear, então o cansaço bate e Vincent sobe comigo.
— Acha que eu passei muita vergonha? — Pergunto realmente preocupada agora, ele ri.
— Nunca saberemos, mas de qualquer forma ninguém vai lembrar se tiver passado — balança os ombros sorrindo.
Eu me aproximo dele e o puxo pela gola da jaqueta, Vince me abraça e me encara ficando sério. Toco por cima da sua barba e subo até seu cabelo o puxando para mim. Já começo o beijo com força, ele me aperta e me pressiona na parede do elevador. Assim que ouvimos o barulho das portas abrindo, nos afastamos. Vincent sorri com a respiração ofegante e me puxa pela mão pra fora direto para o seu apartamento. Ele o abre e o tranca quando entramos, me encara e tira sua jaqueta se aproximando. Toca meu rosto e me beija de leve descendo para o meu pescoço enquanto com as mãos vai tirando meu casaco.
— Você quer? — Sussurra me olhando, eu sei do que se trata.
Balanço a cabeça positivamente.
— Não, você tem que falar. Preciso ouvir da sua boca — pede.
— Eu quero, Vincent — sussurro segurando seu pulso e o puxo o beijando com força.
Ele puxa meu corpo e me pega no colo, entrelaço minhas pernas no seu quadril. O sinto andar, mas não sei pra onde e nem sei como ele consegue se guiar, já que não paramos de nos beijar. Vincent me deita numa superfície macia que eu percebo ser sua cama e levanta puxando sua blusa e desabotoando a calça, mas não a tira. Volta a deitar sobre mim e me beija enquanto uma de suas mãos desce pela lateral do meu corpo.
Nossos beijos são quentes e intensos, as mãos do Vincent parecem pegar fogo deixando brasa pra trás em cada parte que ele me toca. Sua boca desce para o meu pescoço e ele enfia uma das mãos dentro da minha blusa, a levantando lentamente. Se afasta para tirar minha blusa, mas eu toco seus ombros e vou descendo sentindo sua pele, sinto seus músculos, seu corpo rígido. Meu corpo recua e eu afasto suas mãos, sinto uma bola na garganta, mas tento ignorar.
Vincent sorri me olhando e puxa minha blusa, permito que ele a tire e fico só com o sutiã. Seus olhos descem pelo meu corpo, mas eu desvio os meus não querendo ver sua reação. Sei que tenho várias cicatrizes, muitas quase sumiram, mas ainda restam marcas mais fundas que nunca vão desaparecer.
Sua mão toca meu ombro e desce pelo meu braço, então pula pra minha cintura e espalma na minha pele circulando até minhas costas. Vincent me puxa para ele e sua boca vai direto para meu colo, beijando sobre minha clavícula. Sua mão sobe por minhas costas até o fecho do sutiã, onde ele abre usando as duas mãos. Sua boca vai para o meu ombro e começa a beijar enquanto empurra a alça do sutiã, faz nos dois lados, em seguida ele afasta o rosto vendo o sutiã cair e me expor.
Engulo seco sentindo o constrangimento me tomar, tenho vontade de me cobrir e sair correndo, mas me obrigo a não fazer, me obrigo a ficar e acabar de uma vez. Só preciso saber como é.
Vincent me puxa para o seu colo me beijando com força, suas mãos apertam meu corpo contra ele e isso o faz suspirar cada vez mais alto. Suas mãos vem lentamente pra frente e uma delas toca meu peito, ao mesmo tempo a outra mão está abrindo minha calça e escorregando pra dentro da minha calcinha. Sinto o calor dos seus dedos, mas esse calor parece virar gelo, tão frio que parece me queimar. Na mesma hora sinto o volume na sua calça contra minha bunda.
O empurro com força e me afasto cobrindo meus seios.
— Eu te machuquei? — Pergunta se aproximando, mas sua imagem está turva pra mim. — Mell, o que aconteceu? Por que está chorando? — Ele segura meus braços e toca meu rosto, seu toque é quente e confortável novamente. — Fui rápido demais? Me desculpa — sussurra, mas eu o empurro e me abraço. As imagens começam a invadir minha cabeça sem que eu consiga impedir, e é tudo tão claro, tão nítido, que eu me vejo vivendo tudo outra vez com o papai.
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