A tentativa de superar os traumas do passado e aceitar o amor de alguém.
Terceiro spin-off da série Corrompidos.
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Todo o conteúdo desta obra é protegido pelas leis de direitos autorais e direitos conexos. É e...
Se tiver bastante comentário, eu posto outro ainda hoje🖤.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Mas ela está bem? De verdade? — Pergunto ao Andrew.
— Eu fiquei tão assustada quando escutei os gritos dela — Adele fala. — Chamei a polícia na hora, estava tremendo tanto que tive até medo de não conseguir.
— Obrigado por não ter ignorado — Andrew agradece a olhando e me encara. — Ela está bem, não aconteceu muita coisa além de algumas agressões. Mell conseguiu se trancar no quarto antes de qualquer coisa. Foi por pouco.
Balanço a cabeça concordando.
— E quem era aquele homem? Por que atacou a Mellanie? — Questiono confuso, Andrew desvia os olhos e abaixa de leve a cabeça, da mesma forma que a Mellanie faz quando não gosta de algum assunto.
— Isso não vem ao caso, Vincent. O que importa é que a Mellanie está bem — comenta e eu bufo.
— Desculpa, Andrew, mas como não vem ao caso? O que aconteceu pra ele ter vindo aqui e atacado justamente a Mellanie? Esperado dentro do apartamento dela? — Pergunto impaciente.
— Esse não é o momento pra falar disso...
— Como vou saber se ela está segura assim? Tem mais gente com esse cara? O que diabos aconteceu pra...
— Vincent, isso não é assunto seu — Andrew é seco, levanta e me encara com um olhar mortal. — Sei que você e ela estão de caso, mas não é nada sério e sequer sabemos se tem futuro. Então não se meta nos assuntos que não te pertencem — decreta.
— Não é só um "caso" — faço aspas. — Eu gosto da Mellanie de verdade, e por mim isso vai virar algo bem sério o quanto antes.
Ele me encara e respira fundo.
— Fique de olho na Mellanie por mim, por favor. E dê espaço a ela, sei que é isso que ela quer no momento — pede se virando para a porta. — Obrigado mais uma vez, Adele — agradece e minha amiga sorri concordando. Ele abre a porta e me olha. — Obrigado também, Vincent. Só tenha paciência com ela, Mellanie já passou por muita coisa.
Me aproximo segurando a porta.
— Me conta sobre isso, Andrew, por favor. Eu quero entender a Mellanie, quero saber o que coisas foram essas — peço e ele respira fundo me observando em silêncio por alguns minutos.
— Não sou eu quem vai te responder nada, rapaz, se é que você vai saber. Quando e se a Mellanie quiser, ela contará. Você não vai ter resposta nenhuma minha — finaliza e se vira caminhando até o elevador.
— Merda — rosno e fecho a porta, Adele se aproxima e sorri segurando minha mão.
— Pelo jeito isso é bem mais complicado do que eu imaginava — comenta e beija minha bochecha. — Não seja impaciente, Vince, deixa as coisas rolarem com calma. Se a menina quiser te contar seja lá o que for, ela vai contar quando sentir confortável. E seja mais paciente com o pai dela — aponta e balança a cabeça.