Olhaste-me.
Foste capaz de olhar-me e se perguntar
Quem é esta que constrói o mundo ao toque dos pés?
Quem seria esta
Quente e brilhante como o Sol?
Que estrela seria esta
Que se explode em milhões de faíscas?
Terrível como mil exércitos
E doce como um campo de rosas brancas
Ousou se perguntar quem seria eu
Sem estar pronto para a resposta
Meu corpo se fez templo
Não pelos teus louvores
Ou tuas visitas espirituais
Mas pela raridade
Pela energia
Pela divindade
Jurou amar o arco-íris
Mas não suportas a tempestade
Amar o doce da uva
Mas odeias o amargo do vinho
Não peças ao Sol para esquentar menos
Apenas me deixe queimar
Eu memorizei risadas
Não as piadas
Eu danço para melodias
Não para aplausos
Eu jamais gritei por um
Eu grito por todos
Eu nunca fui a cinza
Mas sempre serei a chama.
~
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Onde Lágrimas Se Tornam Rios
PoetryQuando a vida fica muito pesada, aliviar a carga no papel faz bem. Afinal, palavras nunca foram só palavras. Aqui tem poesia. Regada a vinho de mercado, perfumada com cigarro barato e desenhada por caneta Bic. De alma e corpo. Se procura amor, ra...
