✨SugarCat - taegi

14_ amor (cap final)

Quem vê meu perfil já recebeu spoiler do capítulo, ksksks amo vocês ಥ‿ಥ

— Alô? Taehyung? Tá aí ainda?

Taehyung não conseguiu pensar direito: apenas murmurou um tchau ao amigo, desligando o celular na cara dele e voando as tranças pela porta da frente, deixando a filha de dona Shi completamente confusa com o comportamento do garoto, mas compreendendo logo após. Nos sete meses que morou com elas e o bebê, se mostrou um rapaz prestativo, mas que sempre que ela o pegava sozinho, estava quieto, se culpando pelo fato do híbrido que amava estar preso.

Agora, porém, Taehyung não sentia nada além de completo desespero: desespero para ver Yoongi; desespero pelo fato dele estar na UTI. Nem se lembrou de pedir um táxi ou algo do gênero, correndo os 15min que o separava do hospital. Bom, 15 minutos de caminhada, que o Kim conseguiu encurtar para oito.

— Por favor, moça. — Chamou a recepcionista, completamente sem fôlego. A moça o olhou, confusa.

— Boa tarde?

— A senhora pode me dizer para onde levaram os híbridos? — Tentava acalmar a respiração, enquanto esperava a mulher responder.

— Eles ocuparam o terceiro andar, senhor. Poderia me dizer o nome para que eu ache o quarto?— Pediu, tendo compaixão com o rapaz, embora não estivesse no horário de visita.

— Yoongi. Min Yoongi. — Olhava, tenso, enquanto os dedos ágeis da moça vasculhavam o sistema do hospital.

— Oh, o senhor Min não está no andar três... Ele... Ah, está no segundo, claro. Sala sete. — A moça sorriu, como se entendesse o motivo da euforia; o que Taehyung achou meio inapropriado, visto que o híbrido podia estar machucado. — Você é o namorado? — o Kim mal abriu a boca para explicar, a mulher já o cortando: — Parabéns! Provavelmente não o deixaram entrar, mas mandei um médico o avisar na sala de espera quando a operação terminar. Poderia me dar seu nome?

— É, ah, Kim Taehyung.—Operação? Do que ela estava falando? Yoongi estava pior do que imaginava?

Apenas agradeceu a atenção, correndo para o elevador, desviando de enfermeiras no caminho. O Kim se sentou nas cadeiras mais próximas da sala sete, tremendo a perna num tique nervoso. Não sabe exatamente quanto tempo se passou, mas levando em conta que os híbridos já vieram para cá de manhã, já devia fazer um tempo extra que o Min se encontrava lá dentro, o que aumentava o nervosismo de Taehyung.

— Senhor Kim?

O rapaz levantou num pulo, caminhando até o doutor que saia da sala.— Sou eu, eu mesmo. Como ele está?

— Acalme-se. O paciente estava fraco, provavelmente desnutrido como muitos outros híbridos. Tivemos que fazer com muito cuidado extra. Não queríamos machucar-lo ainda mais, e tínhamos esperança de salvar a criança... — Taehyung foi obrigado a cortar a fala do médico.

— Espere. Que criança? — O homem o olhou.

— O senhor não sabia da gravidez? Pensei que estava aqui por causa do parto. De qualquer forma... — Taehyung teve que se forçar para se manter concentrado na conversa. Yoongi estava grávido? — ... Embora com muita dificuldade, conseguimos salvar os dois. Pelos nossos cálculos, provavelmente o bebê nasceu prematuro, mas nada que prejudicasse sua saúde, não tanto quanto temiamos. Afinal, não sabemos pelo que passaram lá fora.

A cabeça de Taehyung estava a mil. Sabia que híbridos tinham muito mais chances de engravidar durante o cio, mas... Seria esse filho... dele? Ou de algum outro híbrido, que se aproveitou do cio de Yoongi na cadeia?

— Mas, sem mais enrolação, quer entrar? — Taehyung não demorou a assentir, seguindo o médico para dentro da sala.

Numa maca, jazia um Yoongi mais pálido que o normal, dormindo calmamente. O Kim se aproximou, observando a face magra do outro. Levou a mão, acariciando a bochecha do híbrido.

— Desculpe, gatinho...— Sussurrou para si mesmo. Fechou, os olhos, uma lágrima escorrendo. Sentiu algo tocar sua mão...

— T-TaeTae?— O híbrido abriu os olhos, devagar, levando a própria mão até a do ruivo. — Você voltou... — sussurrou.

— É claro que eu voltei. Nunca mais vou te abandonar. Nunca. — Se abaixou, beijando a testa do híbrido.

— Com licença? Você é o pai? — Uma enfermeira se aproximou, fazendo o ruivo abrir um sorriso: a mulher trazia um embrulho de cobertores, que rapidamente foi passado para o colo do Kim. O rostinho rosado do recém nascido adormecido se destoava nos tecidos.

— Meu.. meu filho..? — Afirmou perguntando, quando a enfermeira saiu.

— Foi uma surpresa para mim também, TaeTae... Mas a menos que eu seja a nova Virgem Maria, ele é seu sim...

Taehyung riu baixinho, sorrindo bobo para o bebê. — Qual vai ser o nome?

— Eu queria que você escolhesse... — Pediu.

Após um tempo admirando o rosto do filho, o ruivo soltou: — Eu gosto de Yon. Yonmin.

— Yonmin. — Sorri, mesmo fraco. Ambos se entre olharam, quando de repente o pequeno Yon resmunga, se mexendo no colo do pai, acabando por se soltar de uma coberta...

— Olhe. — Taehyung se vira, permitindo a Yoongi uma visão melhor. O pequeno pedacinho de gente agora revelava pequenas orelhinhas de gato entre os poucos fios castanhos.

Taehyung agora tinha dois híbridos tomando conta de seu coração, e os protegerá com toda a força.

Fim.
Próximo: epílogo...

Oi meus bebês ಥ‿ಥ

Ainda não são os agradecimentos, nem um adeus. Porque eu ainda tenho pra vocês um epílogo e dois extras.

Primeiramente: quero que deixem aqui perguntas, mensagens, qualquer coisa, para mim ou qualquer personagem da fic, que reunirei e farei um Q&A. Só lembrem de deixar o nome do personagem para quem é a pergunta.

Por favor, não me deixem no vácuo ⬆️. Se não tiver perguntas, não tem especial. ಥ_ಥ

E uma coisinha: assim que eu postar o epílogo, vai sair junto uma versão final diferente. Acreditem ou não, esse capítulo não existiria; a ideia final da fic era... Diferente. Era para ser o Capítulo 13 e o epílogo original, não existiria o cap 14 nem o epílogo "novo". Enfim, vocês verão depois.

Com amor, Duda.