epílogo bônus-original

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Oi meus amores

Enfim, para quem não entendeu, a fanfic ia tomar outro rumo. O cap 14 (o nascimento do Yon) não existiria, muito menos o epílogo de aniversário.  O que vocês verão agora era o que seria o fim da fanfic, logo depois do Jim ligar pra ele avisando do Yoongi no hospital.

Alguns devem imaginar o que seria, mas mesmo assim... Fiquem com o epílogo:

4 anos depois

Taehyung POV

Eu tinha as mãos no volante, os olhos na estrada, mas minha cabeça estava longe, como sempre acontecia nesse dia do mês. A temperatura estava congelante, o que me fez ter dó de tirá-lo de casa nesse frio, mas eu jamais deixaria que ele esquecesse...

Eu observava as árvores e as casas passarem ao meu lado. Casas onde moravam famílias.

— Você deve ser Kim Taehyung, certo?

— Sou eu, sim. Como ele está?

Eu não me importo que seja longe, que seja do outro lado da cidade. Eu vou e dirijo a meia hora que me separa dele, todos os meses, no mesmo dia, a quatro anos.

— Sobre a criança...

— que criança?

— O senhor não sabia sobre a gravidez?

As lágrimas já se formavam em meus olhos, me fazendo piscar para derruba-las e não atrapalhar minha visão da rua. Suspiro ao avistar meu destino já próximo.

Não se preocupe, seu filho está bem. Foi difícil, um nascimento prematuro, mas nada com o que se preocupar por agora.

Paro o carro no estacionamento, encostando a testa no volante por uns instantes. Então saio, dando a volta e abrindo a porta do banco de trás, aonde um bolinho de gente dormia, na cadeirinha de bebê.

Com cuidado tiro seu cinto, o pegando no colo, fazendo-a resmungar.

— já chegamo, papai? — Yonmin me pergunta, enquanto abro a porta do passageiro para pegar as flores.

— Já, meu amor.

— O híbrido, infelizmente...


Deixo que Yonmin desça do meu colo, caminhando ao meu lado enquanto segurava minha mão com sua mãozinha. Ando pelo lugar, até chegar em um ponto mais do que famíliar para mim.

— Posso colocar as flores, papai? — Me pede, com aquele olhar de bebê.

— Claro, claro. — Entrego o buquê de cravos,  observando-o desviar de outras sepulturas, até finalmente chegar a uma específica.

— Ele estava muito fraco, desnutrido. Não sabemos nem como a criança sobreviveu... Mas a operação foi demais para ele.

O pequeno Yon largava as flores no jazigo, e encostava seus dedinhos pelo nome esculpido ali. Min Yoongi.

— Papai, não chola. Por favor, não fica tliste. — Nem percebi quando ele se aproximou, abraçando minhas pernas. Me abaixei, pegando o no colo, e passando minha mão sobre sua cabeça, aonde a touca vermelha escondida suas pequenas orelhas.

— O papai não pode evitar, amor.

— Você semple chola quando a gente vem aqui. O papai Yoongi tá no céu agola, esses homem mau não podem machuca ele.

Sorrio diante da inocência infantil do meu filho. Já faziam quatro anos, mas acho que nunca superarei o que aconteceu. Minha maior esperança agora é que a sociedade tome vergonha na cara, para que eu crie meu filho no melhor lugar possível.







Oi meus amores.

Então... É isso. No fim original (esquecendo a existência do prólogo final e do capítulo 14) o Yoongi morreria.

Acontece que eu ainda sou novata nesse mundo de escritores e não desenvolvi o sangue frio que a maioria tem para matar personagens que eu amo.

Bom, vejo vocês daqui a pouco, com o Q&A (ainda dá tempo de mandar sua pergunta aqui!)

Beijinhos

✨SugarCat - taegiOnde histórias criam vida. Descubra agora