Capítulo 11- Nunca confie no "namorado" da sua amiga

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Parcelas do amor

Capítulo 11 - não revisado

Eu simplesmente travo, sem reação. O cara que a Melissa gosta - ela não admite, mas gosta sim - disse que... ai.

- Miguel, você deve estar se confundindo. - dou um sorrisinho falso. - Retire o que disse pra minha prima, ela deve ter ficado magoada. - toco seu ombro. - Certo?

- Emilly, você não está me entendendo. - leva ambas mão para o meu rosto, o fazendo levantar um pouco para que possa olhar fixamente para si. - Eu sinto muito desejo por você. Um desejo absurto que aparece só de te ver com uma roupa curta. - dá um passo para frente e eu, por instinto, dou um para trás. - Suas coxas são grossas, sua bunda é gostosa, seus peitos são lindos e o seu cabelo... ah, o seu cabelo. - a mão direita dele se embola nos meus fios negros. - Como quero puxar ele enquanto te fodo. - fico sem reação.
- Você nunca vai me tocar! - tento empurrar ele, mas claro, não consigo. Sou impressada na parede. Droga! O Miguel é bem maior do que eu!

- Quero apenas um beijo. - tenta me beijar. Fico desviando, não querendo dar o beijo. O corpo dele se aperta no meu e consigo sentir aquilo dele me tocando, provavelmente duro. Respiro com dificuldade, querendo fugir o mais rápido possível.

- Não! Me solta, Miguel! - me debato. Nos próximos segundos não consigo pensar direito, quando dou por mim a boca dele está na minha, invadindo ela com a língua. - Hum! Mig... - tento empurrar ele. - Par... - não consigo me livrar dele.

- Emilly... - suspira. A sua mão vai para o meu peito, o apertando de forma nada delicada.

- Tá doendo, para! - toco os ombros dele, afincando minhas unhas ali. - Não me toca! - ignora meu desespero e continua apertando. Enfia a mão embaixo da minha roupa. Fico cada vez mais desesperada.

Sinto um cheiro vindo dele. Bebiba? Só pode ser. O Miguel nunca faria isso comigo sóbrio. Eu acho.

- Ai! Para! Isso machuca! - começo a chorar. - Para, Miguel!

- Você é tão maravilhosa... - a outra mão desabotoa o meu short. Isso não vai acabar bem. Ele vai acabar me estuprando.

Como se fosse a minha salvação, tenho uma ideia. É bem ousada, mas é a única maneira.

- Miguel, eu quero te chupar. - digo com a voz mais manhosa possível. Ele para e sorri malicioso. Trocamos de posição e ele fica na parede, enquanto o olho.

- Vai logo, Emilly. Alguém pode ver. - respiro fundo, me preparando.

- O caralho que eu vou te chupar, seu tarado! - meto um belo chute no meio das pernas dele. Saio correndo feito louca, torcendo para ele não conseguir se mexer por um tempo.
Quando chego em casa, estou morta. Nunca corri tanto em toda a minha vida.

Subo para o quarto e tranco a porta. Tiro a roupa para poder ver o estrago no meu peito. Droga. Tá com a marca dos dedos dele, bem vermelho e provavelmente vai ficar roxo. Se meu pai ver isso... pior, se o Rick ver. Ou os dois verem. Eles também podem acabar espancando o Miguel, mesmo sabendo que foi efeito da bebida. Mas eu nem vi ele bebendo... talvez ele tenha bebido depois de ver que a Melissa não está nem aí para ele.

Mê... ela vai ficar triste. Não posso contar isso para ela nunca. E por falar nela, ela não comentou nada comigo, mas será que ela já dormiu com o Miguel? Espero muito que não. Ela só tem quinze anos, muito nova para fazer sexo.

- Ai, ai... vida complicada. - suspiro. Me deito na cama de barriga para cima. Pego o celular, vendo se tem alguma mensagem. Hm? A minha mãe me mandou mensagem?

[Whatsapp privado 26/04 5:43 PM] Mãe: Te mandei um presente, seu pai disse que já chegou. Pegue com ele.

Apenas isso. Às vezes minha mãe tenta me comprar com presentes, já que não me dá atenção nenhuma.
Vou para o quarto do meu pai e quase entro sem bater, mas por sorte me toco que posso ver uma cena que não quero. É muito estranho pensar que o meu pai e a Cris fazem... que nojo. Isso é mais nojento do que pegar uma menina com a mão dentro da calça do Rick.

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