"E aí, o que diz a voz de fundo? – disse Zelena olhando para Fiona que foi abrindo um sorriso. – Eaí, fala!!!! – Fiona tirou os fones do ouvido e abriu um sorrisão e disse:
– "Zinha na escuta"!" – e Fiona foi até os papéis na mesa e passou um a um e puxou um deles e disse. – Pegamos ela! – mostrou o papel a Zelena que continha a foto da Emma, Fiona leu novamente. – "Emma Carolina da Silva, conhecida como Alemãzinha ou Zinha!" – e forçou a voz quando leu "Zinha"
– Oh meu Deus, a Regina realmente não está bem – disse Zelena assustada, olhando a foto da Emma.
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– Pode me devolver o celular? – disse Emma
– Aqui – e entregou – Quem era no rádio?
– Era o Verdinho só checando, e sua mãe, ela está bem?
– Está sim, ela sabe que estou viva. A minha irmã que acha que eu estou maluca.
– Porque?
– Ah, por nada não, vamos curtir a nossa noite.
POV REGINA
Já tinha passado da meia noite, e continuei conversando com a Emma sobre a minha vida. Eu fiquei melhor por duas coisas, ter contado a Emma e pela primeira vez a alguém que não fosse a minha irmã a história da minha tentativa de suicídio, e também por ter falado com a minha irmã, que mesmo estranha no telefone, eu me senti bem.
Estávamos as duas sentadas na cama e observando a vista pela janela, que estava com uma espécie de rede protetora contra os mosquitos, pois esse foi o motivo de eu ter entrado.
Bebíamos o Veuve enquanto Emma estava balançando as pernas e me olhava eu não sabia o que falar. Ela ficou fazendo carinho em minha mão, estava sentada bem colada a mim, mas não passava disso.
– Você está com sono, Emma?
– Er... não muito. Você está?? – ela me olhou um pouco séria.
– Não. Você tem que ir para sua vigia hoje?
– Não, eu coloquei alguém no meu lugar.
– Hum. – E dei a última golada no Veuve e coloquei o copo na mesinha ao lado e ela continuava balançando as pernas.
– Você ficou linda como sempre nesse vestido, Gringa.
– Obrigada, esse está bem curto, aliás agora só sobraram os curtos.
– Eu vou mandar trazer mais. – e ficamos caladas as duas, mas uma certa tensão estava rondando a gente, mas eu tratei de quebrar logo, pois alguém tinha que fazer algo.
– Então é isso? A noite vai acabar assim, ou melhor, o dia vai começar assim?
– Assim como??? – disse ela, então me virei para ela e montei em suas pernas. A encarando eu disse:
– Sem você, me deixando nua e me dando prazer... – sussurrei no ouvido dela e ela abriu um sorrisão e desci meu rosto até o dela, pairando minha boca sobre a sua, esperei poucos segundos para ver sua reação, pude ver que seu sorriso era convidativo, então segurei seu rosto e a beijei, suas mãos pousaram em meu quadril, segurando firme enquanto nos beijávamos.
− Acho que agora você entendeu. – falei entre o beijo, fazendo-a sorrir.
Meu vestido subiu um pouco por conta da minha posição, e logo senti as mãos de Emma, ainda tímidas, descerem para as minhas coxas, e logo subirem novamente, erguendo mais meu vestido.
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10 dias na favela
FanficQuando uma escritora brasileira e carioca que vive no exterior (Regina), volta a sua cidade natal para ter ideias para sua nova história, acaba entrando em um táxi no bairro do Flamengo, e no meio dessa viagem, é surpreendida por bandidos do morro...