Nono dia na favela( Parte 1)

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"E aí, o que diz a voz de fundo? – disse Zelena olhando para Fiona que foi abrindo um sorriso. – Eaí, fala!!!! – Fiona tirou os fones do ouvido e abriu um sorrisão e disse:

– "Zinha na escuta"!" – e Fiona foi até os papéis na mesa e passou um a um e puxou um deles e disse. – Pegamos ela! – mostrou o papel a Zelena que continha a foto da Emma, Fiona leu novamente. – "Emma Carolina da Silva, conhecida como Alemãzinha ou Zinha!" – e forçou a voz quando leu "Zinha"

– Oh meu Deus, a Regina realmente não está bem – disse Zelena assustada, olhando a foto da Emma.

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– Pode me devolver o celular? – disse Emma

– Aqui – e entregou – Quem era no rádio?

– Era o Verdinho só checando, e sua mãe, ela está bem?

– Está sim, ela sabe que estou viva. A minha irmã que acha que eu estou maluca.

– Porque?

– Ah, por nada não, vamos curtir a nossa noite.

POV REGINA

Já tinha passado da meia noite, e continuei conversando com a Emma sobre a minha vida. Eu fiquei melhor por duas coisas, ter contado a Emma e pela primeira vez a alguém que não fosse a minha irmã a história da minha tentativa de suicídio, e também por ter falado com a minha irmã, que mesmo estranha no telefone, eu me senti bem.

Estávamos as duas sentadas na cama e observando a vista pela janela, que estava com uma espécie de rede protetora contra os mosquitos, pois esse foi o motivo de eu ter entrado.

Bebíamos o Veuve enquanto Emma estava balançando as pernas e me olhava eu não sabia o que falar. Ela ficou fazendo carinho em minha mão, estava sentada bem colada a mim, mas não passava disso.

– Você está com sono, Emma?

– Er... não muito. Você está?? – ela me olhou um pouco séria.

– Não. Você tem que ir para sua vigia hoje?

– Não, eu coloquei alguém no meu lugar.

– Hum. – E dei a última golada no Veuve e coloquei o copo na mesinha ao lado e ela continuava balançando as pernas.

– Você ficou linda como sempre nesse vestido, Gringa.

– Obrigada, esse está bem curto, aliás agora só sobraram os curtos.

– Eu vou mandar trazer mais. – e ficamos caladas as duas, mas uma certa tensão estava rondando a gente, mas eu tratei de quebrar logo, pois alguém tinha que fazer algo.

– Então é isso? A noite vai acabar assim, ou melhor, o dia vai começar assim?

– Assim como??? – disse ela, então me virei para ela e montei em suas pernas. A encarando eu disse:

– Sem você, me deixando nua e me dando prazer... – sussurrei no ouvido dela e ela abriu um sorrisão e desci meu rosto até o dela, pairando minha boca sobre a sua, esperei poucos segundos para ver sua reação, pude ver que seu sorriso era convidativo, então segurei seu rosto e a beijei, suas mãos pousaram em meu quadril, segurando firme enquanto nos beijávamos.

− Acho que agora você entendeu. – falei entre o beijo, fazendo-a sorrir.

Meu vestido subiu um pouco por conta da minha posição, e logo senti as mãos de Emma, ainda tímidas, descerem para as minhas coxas, e logo subirem novamente, erguendo mais meu vestido.

10 dias na favelaOnde histórias criam vida. Descubra agora