CAPÍTULO 8

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CAPÍTULO 8

   ALGUMAS HORAS ANTES...

   E N T R O pela porta de trás do restaurante, passo pela cozinha com meus funcionários me comprimentando e vou até minha sala onde sei que Milena está lá. Dito e feito. Minha amiga me espera sentada em cima da mesa.

   — Voltei... — Ela me olha e acena voltando a dar atenção no celular.

   Coloco minha bolsa em cima da mesa ao seu lado e me sento na cadeira. Acabei de sair da empresa do meu Benyzinho e vim correndo para ajustar minha agenda e estar livre a semana que vem inteira.

   Tinha que admitir, não era fácil escolher ser cozinheira, esse emprego precisa de muita determinação e força para não desistir. Muitos dos feriados passo no meu restaurante, mas realmente não é um verdadeiro sacrifício para mim, desde que amo o que faço.

   Apesar de ser uma pessoa alegre e extrovertida tenho um lado tranquilo e que às vezes gosta de ficar sozinha, e esse a vezes é quando estou cozinhando.

   — O que tem para me falar? — Milena, minha amiga dos cabelos cacheados meio lisos marrons e sócia perguntou.

   — Só um minuto... — Peço e saio da sala para chamar minha subchefe. — MARIA!.

   — Sim chefe?!.

   — Venha aqui um minuto por favor. — Volto para a sala e tentei espiar o que tanto Milena está fazendo naquele celular mas quando estou prestes para ver ela esconde o bendito celular e faz uma careta para mim. — O que tanto vê aí?.

   — Nada.

   — Está me chamando de burra na minha cara sua quenga?! Me mostra! — Tento ver novamente de uma forma descarada.

   — Não!.

   — Me...

   — Sim chefe?!. — Maria entra na sala bem no momento que eu iria insistir.

   Deixo essa passar, estreitos os olhos para Milena, achando que se olhando para ela eu saiba o que ela escondeu.

   — Enfim... quero anunciar que a partir de domingo a Maria vai estar no comando até que eu volte. — Sorrio e as duas me olharam de boca aberta.

   — Como assim?. — Milena pergunta confusa e eu olho para ela.

   — Irei tirar uma semaninha de férias pra viajar pro casamento da prima do meu namorado. — Lhe disse feliz da vida.

   — Que namorado?. — Maria pergunta e parece que pegou o bonde andando.

   — O meu Benyconda. Ele é tão... — Suspiro imaginado Benjamin, o que será que ele está fazendo agora?.

MEU TÍMIDO DESEJO (EM BREVE PELA EDITORA SONHOS DE TINTA)Onde histórias criam vida. Descubra agora