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CAPÍTULO 25
SEGUNDA FEIRA
B E N J A M I N era um enigma que eu estava começando a ficar preocupada e curiosa para desvendar. Ontem — domingo — ele conseguiu me convencer a ficar o dia inteiro no quarto, sua mãe não me parecia surpresa com essa atitude bem no dia de sua chegada, ela somente nos trouxe o almoço e o jantar e saiu sem falar nada, como se ela já estivesse acostumada com aquele comportamento.
Infelizmente nada de safadeza aconteceu, meu Benyconda me ajudou a arrumar nossas roupas no closet e depois disso ele nos sugeriu assistir um filme.
Maratonamos uma temporada inteira de uma série, e mesmo que via sua atenção para o notebook a nossa frente eu via seus olhos desfocarem e em certos momentos ele parecia estar em outra dimensão.
Eu tinha decidido, precisava saber o que aconteceu com esse macho, e poderia estar errada mas minha intuição dizia que Chloe não sabia de tudo. Eu tinha uma estranha sensação de que muita coisa Benjamin só tinha mantido para ele em todos esses anos.
De noite, mandei Benjamin ir tomar banho, não que ele estivesse fedendo ou algo do tipo, mas já estava a muitos anos vivendo no Canadá para saber os costumes das pessoas canadenses. Depois de banhos tomados nos deitamos na cama e senti meu Benyzinho tímido, mas sua mão me cercou e dormimos agarradinhos.
Ao contrário da noite passada acordei com meu bebê deitado em cima de mim com sua barriga para o colchão, seu rosto estava no meu pescoço e seu grande braço apertava minha cintura.
Eu suspirei apreciando aquele momento, nunca tinha ficado tão íntima com alguém daquele jeito, e puta que pariu, isso era fantástico. Sentia nosso relacionamento se firmando, mesmo que Benjamin não colocasse as cartas na mesa direto eu sei que com o tempo nós dois iremos firmar essa relação.
Depois de alguns minutos senti Benjamin se mexendo e aos poucos ele estava acordando. Sua cabeça saiu da curva do meu pescoço e vi seus olhos se encontrarem com os meus.
— Bom dia. — Benjamin diz com as suas bochechas em um tom rosado claro. E sua voz... merda! Estava rouca de sono que, uma delícia.
— Bom dia. — Respondo sorrindo.
Minha mão vai para a sua bochecha e acariciei sua barba rala. Tem sinto muito difícil me segurar perto dele, ontem demorei mais tempo no banho por estar com uma mão na boca abafando meus gemidos e a outra mão na minha boceta pensando nele. Benjamin não faz nem ideia de quantas vezes já gozei pensando naquele corpinho, ou melhor, corpão.
— Vou no banheiro. — Ele fala e eu aceno com a cabeça.
Me espreguiço e noto que Benjamin parou de andar e está me observando, sorrio ainda mais, não pude perder a minha chance de colocar um pijama bem pequeno, com um shorts praticamente entrando no meu útero. Meu Benyconda percebe que o peguei no flagra e em poucos segundos seu rosto está em chamas.
