CAPÍTULO 22

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CAPÍTULO 22

DOMINGO

   C A L I S T A estava ao meu lado quando entramos no avião e nos sentamos em nossos devidos lugares. Antes de chegarmos no aeroporto ela havia brigado comigo, e com isso pensei que iria sozinho para a fazenda da minha família. E quando estava quase me ajoelhando para pedir seu perdão e falar que eu era um fracassado que nunca tinha me relacionado com nenhuma mulher ela passou por mim com a sua cara de brava carregando sua mala até o elevador.

   Ela não estava me olhando e isso estava me deixando nervoso, Calista sempre foi tão carinhosa sempre com a sua mão em algum lugar no meu corpo... só de pensar nisso já sinto meu rosto esquentar. Mas agora ela estava completamente distante, seu rosto estava virado para a janela o seu lado e seus braços estavam cruzados.

   — Eu sinto muito... — Murmurei cabisbaixo sem parar de me mexer na cadeira.

   Eu ouvi seu suspiro e ela me olhou, seus olhos me observou por um tempo em silêncio e eu não consegui ficar parado.

   — O que foi? — Franziu a testa me olhando me mexer na cadeira.

   — Essas cadeira são muito pequenas... — Respondi, constrangido finalmente parando de me mexer.

   — Realmente, minha bunda tá transbordando para os lados. — Ela se arruma na cadeira e eu a olho.

   Ficamos no máximo uma hora e meia no coquetel de ontem, arrastei Calista até a porta principal e fomos embora. Depois do comentário desnecessário do anfitrião e do antigo caso da Calista eu resolvi ir embora, nós dois não estávamos aguentando aquele teatro e deixei James e Daniel como meus representantes.

   Eu e a Calista fomos embora em silêncio no caminho de volta, eu não sabia o que falar e aparentemente ela estava se segurando para não gritar.

   Só que hoje, antes de virmos para o aeroporto Calista brigou comigo por já ter tido comprado sua passagem, ela ficou muito brava e ficou o caminho inteiro sem olhar na minha cara.

   — Eu sinto muito por fazer um drama. Ninguém nunca pagou algo para mim. — Calista diz depois de um tempo de silêncio.

   — Me desculpa por não te avisar. — Ela suspirou e deitou sua cabeça em meu ombro.

   Fechei os olhos e inalei o cheiro do seu shampoo, Calista agarrou meu braço e se arrumou sentando de lado no banco.

   As portas do avião fecharam e a aeromoça começou o procedimento padrão que tem em todo vôo sobre a segurança. Rapidamente já estávamos no ar a caminho da Ilha Do Príncipe Eduardo.

   O vôo durou uma hora e quinze minutos, quando saímos do aeroporto um motorista de terno já esperava nós dois com uma plaquinha com os nossos nomes ao lado do carro preto.

MEU TÍMIDO DESEJO (EM BREVE PELA EDITORA SONHOS DE TINTA)Onde histórias criam vida. Descubra agora