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CAPÍTULO 4
P O R diversas vezes gritei em minha mente para não surtar. Apertei a maçaneta e me amaldiçoei por não olhar pelo olho mágico. Mas em minha defesa ela nunca tinha vindo até minha porta, os únicos que vinham para o meu apartamento era James e Daniel.
—Olá vizinho, você tem açúcar?.
Essa frase rodou muitas vezes pela minha cabeça deixando-me tonto. Engulo em seco não conseguindo desviar o olhar do seu rosto, parece ser tão macio. O seu corpo...
— Você tá bem?. — Pergunta pegando no meu ombro e percebo que fiquei um bom tempo em silêncio olhando para ela.
O quão constrangedor isso pode ficar?.
Dou um pulo me afastando do seu toque assustado, ela me olha de um jeito que parece ver minha alma e isso me incomoda.
Peguei a xícara da sua mão e entro no meu apartamento indo direto para a cozinha parecendo um robô. E nesse caminho me amaldiçoo por não ter conseguido abrir a boca e não falar nada para ela.
Pego o pote de açúcar e quando me viro para colocar no balcão no meio da cozinha me assustei de novo por ter Calista parada na minha frente me observando.
Engulo em seco, sentindo minhas mãos suarem, abro o pote sobre o seu olhar.
— Sabe... Eu sempre quis falar com você. — Diz e bruscamente olho para ela, que está com um sorriso no rosto. — Mais você é bem difícil de se... — Dá uma risadinha se aproximando e arregalo meus olhos ao ver sua roupa transparente sob a luz da cozinha. — Comunicar Benyzinho...
Os seus mamilos são rosados... e pela primeira vez vejo seios de uma mulher de perto, tento não olhar mas é difícil quando ela se aproxima.
Pareço uma rocha de tão duro que estou, meu corpo está todo travado. O medo de fazer alguma merda é grande mas a sentir as suas mãos no meu peito nu é... maior, quero ter mais das suas mãos em mim.
Meu coração está martelando dentro do meu peito e não sei o que fazer, ela está me tocando, suas mãos estão descendo e e.... Arregalo os olhos sentindo minha respiração travar, sua mão se enche com o meu... meu... Oh meu Deus!.
— Parece que o meu Benyzinho tem uma anaconda escondida hmmm?. — Meu Benyzinho? Sou dela? Ter uma anaconda é bom ou ruim?. Eu não sei. — Mmm parece que o Benyconda está acordando... — Benyconda? Meu... meu.. o merda! Isso não pode acontecer! Ele só fica assim quando penso em Calista ou quando acordo de manhã.
Sempre que ele começa a endurecer eu paro de pensar na minha vizinha e corro para o banheiro, de alguma forma quando tomo banho gelado ele se acalma.
