EPÍLOGO

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EPÍLOGO

ALGUNS MESES DEPOIS...

   D E mãos dadas com o meu marido eu o puxei até o grupo de família que estava na nossa frente.

   — Licença, sem querer atrapalhar mas é que meu marido é o seu maior fã. — Fui na cara de pau mesmo.

   O maior empresário dos Estados Unidos e do mundo se virou para nós com um olhar analista, o segurança que estava perto deu um passo para frente e ao redor os homens de preto arrumaram sua postura.

   Depois de terminar sua busca rápida Fillip Brayer olhou para o meu marido e sorriu.

   — Olá.

   Estávamos em uma palestra do homem mais rico do mundo, não pude perder a oportunidade de fazer meu Benyconda conhecer o seu maior ídolo. A esposa do cara veio com um olhar acolhedor para o lado do seu marido e rapidamente ele circulou seu braço na cintura dela.

   Dei uma cutucada na barriga do meu bebê que ficou olhando para o rosto do homem igual um bobo, ele estufou o peito e ergueu a mão.

   — É um prazer conhecê-lo senhor Brayer. — Notei que as palavras saíram meio trêmulas pelo nervosismo.

   Com a maior simpatia o empresário fodão sorriu.

   — Eu conheço você... Benjamin Cox? Vi sua entrevista na tv, tenho que admitir, saber que eu fui sua inspiração e ver onde você chegou é uma honra. — Benjamin arregalou os olhos como se não acreditasse.

   Troquei o apoio das pernas sorrindo, meu marido era obcecado pelo cara, ver ele em pessoa deveria ser inacreditável.

   Meu marido tinha evoluído muito depois de tantos anos sem ter ido a um psicólogo. Ele finalmente tinha contado para um profissional o que tinha acontecido e a doutora foi completamente um amor de pessoa, paciente e aos poucos vimos seu progresso.

   Hoje em dia meu marido conseguia dar uma entrevista, ele ainda ficava nervoso e suando, mas eu sempre estive ao seu lado quando ele subia no palco.

   Isso aparentemente deu mais visibilidade a sua empresa, pois meu namorado sabia conversar e não tornava o assunto empreendedorismo chato.

   — Diaba anda devagar! — Um moço com o pescoço fechado de tatuagens repreendeu uma mulher vindo na nossa direção.

   Ela simplesmente revirou os olhos alisando sua barriga inchada. Assim que me viu, arregalou os olhos para a minha barriga e sorriu.

   — Que linda! Ta de quantos meses? — Perguntou para mim e eu ri, feliz fazendo o mesmo movimento que ela.

   — Quatro meses..

   — Parece sete — Arregalou os olhos e pelo sotaque nos entendemos entrelinhas que ela era estrangeira.

MEU TÍMIDO DESEJO (EM BREVE PELA EDITORA SONHOS DE TINTA)Onde histórias criam vida. Descubra agora