CAPÍTULO 36

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CAPÍTULO 36

   E N T R A M O S no estábulo da minha família, meus avós sempre conseguiram exagerar em tudo, eu olhei em volta, parecia menor do que me lembrava.

   — Nossa. — Calista olha ao redor impressionada.

   De mãos dadas subimos as escada indo para o primeiro andar. De cima dava para ver todas as cocheiras que os cavalos estavam. Esse não era exatamente meu plano inicial, mas ficar com ela aqui, sozinho, sem prima e conversas de casamento era muito bom.

   Sentamos no sofá que tinha ali, era onde meus avós se sentavam e apenas apreciavam os cavalos.

   — Por que tem tantos cavalos? — Calista me perguntou se acomodando ao meu lado.

   — Todos os cavalos são presentes do vovô Kunal para a vovó Lucy — Calista ficou em silêncio se esticando um pouco para ver as cocheiras.

   — Por quê?.

   — Vovó Lucy era uma competidora profissional de corrida de cavalos, mas ela teve um acidente, nunca mais pode competir e o meu avô prometeu que iria dar de presente de aniversário um cavalo todo ano. — Olho para as cocheiras ocupadas, minha vó sempre amou eles e cuidou com carinho.

   — Bom, eu acho que eles não irão se importar — Ela diz sorrindo. Franzo a testa não entendo.

   Calista se levanta, ficando de frente para mim ela tira um objeto da cintura que parece mais uma coleira de cachorro.

   — O quê você quer dizer com isso? — Seus olhos brilham. Calista colocou a "coleira" no pescoço e começou tirar a roupa.

   Arregalei meus olhos olhando para todas as janelas e para a entrada do estábulo lá embaixo.

   Ficando nua na minha frente ela me faz tirar a roupa também, nós dois completamente nus e com as roupas jogadas no braço do sofá.

   Minha namorada inclina a cabeça para o lado pensativa, seus olhos com toda atenção em mim.

   — Quando você pegou isso? — Perguntei olhando seu pescoço.

   — Quando eu fui "rapidinho no banheiro" — Ela faz aspas com as mãos sorrindo.

   Começo a ficar incomodado tentando não mostrar ele duro por baixo da calça.

   — Você tem vergonha de falar palavrão? — Me perguntou casualmente, sentando no meu colo com uma perna em cada lado.

   Sinto meu rosto quente, aceno com a cabeça e ela acena junto como se já esperasse essa resposta.

   — Tem vontade de falar palavrão? — Franzo a testa, eu falo rara as vezes, quando estou muito bravo com o trabalho.

   — Tipo agora? — Perguntei franzindo a testa.

   — Sim, falar coisas sujas... Tipo.... — Calista olha nos meus olhos e sorri. — Eu vou comer a sua boceta — Ela morde o canto dos lábios. — Quero ouvir isso da sua boca.

   Arregalo meus olhos, sinto meu rosto e meu corpo inteiro quente quando ela pede isso.

   — Fala isso para mim. — Seus olhos azuis ficam da cor da noite, suas pupilas dilatam e ela ficou esperando.

   Engoli em seco, olhei para o seu pescoço onde estava aquele estranho colar que mais parecia com uma coleira. Minha mão tocou a argola, somente meus dois dedos entravam ali, puxei levemente, o pescoço da Calista veio junto e uma lufada de ar quente fez meu braço arrepiar.

MEU TÍMIDO DESEJO (EM BREVE PELA EDITORA SONHOS DE TINTA)Onde histórias criam vida. Descubra agora