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Bom, chegamos ao final de mais um livro da série, tem muitas coisas para comentar então vamos por partes, explicando o que é Timidez Situacional e Parafilias.

TIMIDEZ SITUACIONAL:

A inibição se manifesta em ocasiões específicas, e portanto o prejuízo é localizado. Por exemplo, a pessoa não experimenta dificuldades no amor, mas morre de medo de falar em público. A timidez situacional é a mais fácil de ser vencida, pois neste caso o indivíduo já possui mais habilidades sociais do que o tímido crônico, e grande parte do tratamento consistirá no aprimoramento das habilidades já existentes.

A timidez não deve ser confundida com:

Fobia social, pois ela acarreta maiores prejuízos à vida do indivíduo e seus sintomas são mais intensos e incapacitantes;

Antipatia, visto que quando a esfera da timidez é ultrapassada, e a situação de ansiedade é superada o indivíduo pode se mostrar muito afável;

Personalidade anti-social, pois a timidez incomoda o indivíduo justamente por ela afetar seu relacionamento com outras pessoas, o que é indiferente para uma pessoa anti-social.

Fonte:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Psicologia/Timidez.htm

PARAFILIAS:

Parafilias são preferências sexuais anormais e doentias, no sentido de bizarras a pervertidas, que a pessoa ao longo da vida desenvolve de forma lenta e gradual. Para todos há tratamento, ainda que não haja cura.

De Belo Horizonte e presente no Congresso, o psiquiatra Paulo Roberto Repsold, especialista em psiquiatria forense, reforça que parafilias "são preferências sexuais anormais e doentias, no sentido de bizarras a pervertidas, que a pessoa ao longo da vida desenvolve de forma lenta e gradual". O médico diz que é importante ressaltar que as parafilias podem ter graus de intensidade diferentes. Há transtornos que ninguém percebe que a pessoa tem e outros que têm perfil de psicopatas. "Tem a pedofilia, uma doença cuja prática é crime. A satisfação sexual do indivíduo, na pedofilia, é crime, no entanto, se ela ocorre só na cabeça, se a pessoa segura a onda apenas vendo imagens e revistas sobre crianças, aí não é crime. Como também aquele que sente prazer em manipular fezes ou passar suas fezes ou do parceiro no corpo. Nesse caso, não é normal. É uma doença, mas não é crime."

O distúrbio mental com preferência anômala e pervertida serve para definir qualquer parafilia. O tratamento é a única saída, mas não é específico. "Não há cura porque não tem efetividade segura, seja farmacológica ou psicoterapêutica. Contudo, o indivíduo consegue viver com ela, podendo reduzi-la em frequência e intensidade, e assim controlar sua compulsão, eventualmente até fazendo-a desaparecer com o passar dos anos." O critério para o diagnóstico, conforme Paulo Roberto, é a preferência. Ou seja, a pessoa sente mais prazer com a atividade parafílica do que com o sexo normal.

O psiquiatra conta que as parafilias, epidemiologicamente, não são raras na sociedade. Pelo contrário, são frequentes, principalmente, nas suas formas menos intensas. No entanto, não há números estatísticos sobre esses transtornos. Repsold destaca o impacto que elas têm na saúde do paciente ao gerar sofrimento, inadequação social e envolver terceiros, gerando graves prejuízos físicos e mentais. "A complicação do problema é que o tratamento tem de partir do indivíduo, ele tem de procurar ajuda, ou um terceiro ou ambos no pedido de socorro. No Sistema Único de Saúde (SUS) há tratamento para saúde mental que, certamente, dará o encaminhamento necessário para casos desse tipo. Ou ainda, a percepção de amigos, família, parentes, que vão estimular quem está sofrendo a buscar tratamento. Apesar de não haver cura específica, há como tratar e melhorar a saúde mental."

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⏰ Última atualização: Nov 28, 2020 ⏰

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