Capítulo 15

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Linda

Com certeza Artur seria meu fim.

Nós acabamos de nos comer em sua cama, e naquele exato momento ele estava vindo em minha direção com uma garrafa de vinho em mãos.

Oh, meu Deus! O que ele pretendia fazer com aquilo?

O que Artur queria eu não sabia. Mais de uma coisa estava certa. Já estava gostando da ideia.

― Devassa ― ele falou. ― Seu rosto não me engana, Linda. E sua mente está trabalhando a mil pensando nessa garrafa de vinho.

― Eu não estou pensando em nada, Artur. ― Mordi os lábios, pois sabia que esse gesto o deixava maluco.

― Agora você vai se comportar como uma menina obediente, Linda Marilyn. ― Ai, ele sussurrou meu primeiro e segundo nome praticamente dentro do meu ouvido e o lambeu no final, fazendo-me gemer alto. ― E silêncio, princesa. Não queremos acordar a Miranda e o resto dos empregados, não é? Não estamos em nossa ilha, tudo bem?

― Você vai me torturar? ― Ele sorriu diabolicamente, sentando-se ao meu lado.

― Vou. Porém, será uma tortura deliciosa, princesa. Mas vamos organizar as regras para o jogo começar. ― Nesse momento eu já esfregava as pernas uma na outra. ― Vou vendá-la, meu amor ― Artur pegou uma gravata e passou por meus olhos ―, e amarrar suas mãozinhas na cama. ― Jesus Cristo! Essa noite eu desencarnaria. Ele amarrou minhas mãos e começou a jogar o líquido gelado por todo o meu corpo, lambendo por fim. ― Quem é louco por não aproveitar tudo que a bebida do pecado tem a oferecer?

― Deus! Você vai me matar.

― Só se for de tesão, princesa.

― Estou quase lá, Artur. Não faz isso comigo. ― Ele gargalhou mais uma vez, jogando um pouco de vinho na minha boca e a beijando em seguida.

― Perfeita mistura.

Eu estava completamente melada de vinho... Mas o pior, ou o melhor, ainda estava por vir. Artur desceu beijos até minha intimidade, saboreando meu corpo a base da bebida. Estava sentindo-me praticamente flambada com o fogo que me consumia de dentro para fora naquele momento.

― Agora você pode gozar, amor. Vem que quero sentir essa mistura aqui.

Eu não sei se foi a emoção de ser chamada de amor por ele pela segunda vez na noite, ou sua chupada de misericórdia. Mas Artur me fez gozar na sua boca violentamente, tomando-me sem deixar nenhum vestígio de gozo.

― Eu quero mais. ― Rebolei no seu rosto assim que me recuperei parcialmente. ― Eu quero você dentro de mim.

― Agora, amor? Se eu não estivesse vendada e presa, choraria de emoção. ― É assim que você quer? ― O senti se posicionar no meio das minhas pernas e introduzir seu imenso pau em mim, vagarosamente.

― Mais rápido, Artur. Eu preciso de você estocando forte, amor. ― Ele gargalhou e se apossou dos meus seios, um com a boca e o outro massageando com sua mão mágica. ― Amor... ― resmunguei.

― É assim que você quer, princesa? ― Ele estocou forte me deixando louca. ― Vem, goza comigo.

― Eu vou... Ai, eu estou indo. ― E fui, sentindo o amor da minha vida se derramando inteiramente dentro de mim novamente, e jogando-se esgotado entre o vão dos meus seios.

― Gostosa. ― Ele beijou delicadamente cada um deles.

― Gostoso. ― Artur gemia de satisfação correndo suas mãos para meus olhos, desvendando-me, sem sair da sua posição confortável. ― Vai me deixar presa?

O Deputado DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora