Capítulo 24

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Bom dia, meus amores!!
Mais um capítulo para vocês!!!

Beijocas

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Linda

― Pare de me olhar como se eu não fosse mais voltar, por favor ― disse indo em sua direção, esticando os pés para beijar seu queixo.

― Você não poderia ir agora?

― Amor, são apenas três dias, e preciso votar, esqueceu? ― Artur me abraçou cheirando meus cabelos.

― Vou sentir sua falta, princesa. Não consigo mais sem você. ― Sorri do seu exagero.

― Amor, olha pra mim. ― Eu nos empurrei para a cama do quarto, ― Não vejo meus pais a mais de três meses. Dona Ruth já está berrando comigo ao telefone, você mesmo já presenciou isso, e o Chefe Stevens, bom a essa altura do campeonato está querendo te capar. ― Sorri da sua careta engraçada.

― Promete estar aqui no domingo à noite?

― Prometo estar ao seu lado quando for anunciada sua vitória. ― Nos beijamos apaixonados, mas cedo demais Artur levantou. ― O quê? Eu quero mais. ― Ele sorriu com o celular na mão.

― Vou providenciar o jatinho.

― Já disse que não precisa, amor. ― Corri até ele pegando sua mão com o celular.

― Mas é da sua segurança que estamos falando, Linda ― ele falou seco.

― Eu ainda não sou ninguém, Futuro Senador. Eles até amenizaram as fotos do meu dia-a-dia. ― Artur já se derretia quando eu o chamava de Senador. Imagine na primeira vez de verdade...

Mas eu estava certa. Nas primeiras semanas fui fotografada durante todos os dias, em uma busca incessante de notícias sobre nosso relacionamento. Porém, minha vida normal não era algo a ser vendido com facilidade, principalmente com Artur viajando o tempo inteiro em campanha. E o interesse foi perdido logo na primeira semana.

De casa para o trabalho, e do trabalho para casa, não vendia revista.

― Nunca mais fale isso, Linda Marilyn! Olha para mim. ― Ele ergueu meu queixo. ― Você é minha vida e não vou aceitar que vá para Washington em um voo comercial, e muito menos sem seguranças. ― Respirei fundo, o fazendo me abraçar e beijar meus cabelos. ― Você me entende?

― Eu entendo. ― Eu me rendi, sendo sincera.

― Então você não vai me desobedecer?

― Não. Eu não vou.

― Ótimo! ― Ele sorriu e ergueu meu queixo novamente, beijando-me.

Estávamos a quatro dias das eleições americanas e Artur estava uma pilha. Não dormia direito, e acordava mais cedo que o de costume, já correndo até eu o parar naquela bendita esteira.

Nosso namoro completava três meses, e não poderíamos estar melhor. Depois do pedido, naquele jantar na cobertura, não tivemos mais nenhum tipo de problema, que poderia nos causasse uma briga mais séria.

No jornal também, depois daquele primeiro choque da foto do bar, não houve mais burburinhos e muito menos perguntas estúpidas sobre nossa relação. Fomos fotografados juntos novamente apenas no final de semana que passei com ele no Texas. Victor não tocou no assunto em todas as reuniões que tivemos. O que achei muito bom, pois meu namoro, ou minha vida pessoal não eram do seu interesse.

Artur passou a maior parte desse tempo viajando em campanha, me deixando tempo também para cuidar das coisas do meu apartamento. Dar mais atenção a Mary, a meus pais e ao trabalho. Pois, quando um certo candidato ao Senado, estava comigo, minha atenção era requerida por ele vinte quatro horas. Ora, pra falar sobre o último discurso. Ora, para um carinho no homem de ferro mais carente que já havia visto. Ora, para namorar. E isso nos demandava bastante tempo.

O Deputado DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora