QUE PLANO?!

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Moana

_Oi.- disse ja chegando perto dele. Ele estava lindo, como sempre.

_Oi.- falou me analisando de cima a baixo.- Você está linda...- senti minhas bochechas corarem.

_Obrigada.- sorri para ele.- Onde vamos?- perguntei tentando mudar de assunto.

_Surpresa.- disse ele.

Droga, eu odeio surpresas.

_Confia em mim?- perguntou ele estendendo suas mãos para mim.

_Confio.- disse pegando em sua mão.

Fomos durante a metade do caminho conversando.

_Você é muito bonita, sabia?- eu simplesmente não sabia como responder ao um elogio e então apenas sorri.

_Você alisa o seu cabelo?- perguntou ele intrigado.

_Er...Sim,- fiz uma pausa.- fiz isso porque queria me encaixar nos padrões em que as pessoas diziam ser o certo para mim. E por incrivel que pareça, está dando certo.- disse me referindo a ele.

_Você é uma garota especial demais para mim,- falou ele.- você não tem ideia do quanto.

Sorri ao ouvir aquilo, eu sou especial para alguém. Pensei

Quando paramos em frente ao um jardim, ele então tirou uma faixa preta de seu bolso.

_Posso?- perguntou se referindo a faixa. Não via motivos para recusar, então apenas balancei a cabeça positivamente.

Angel colocou a faixa em meus olhos e pegou em minha mão, senti que andamos por uma caminho de pedra e então de repente ele parou, me fazendo parar também.

_Senta.- disse ele enquanto pressionava meus ombros para que eu sentasse. Me sentei e senti que estava gelado, logo entendi que estava sentada numa pedra.

_Já posso tirar?- perguntei curiosa e com um sorriso brincalhão no rosto.

_Calma, ainda não.- disse ele e então senti sua aproximação, o que me fez automaticamente me aproximar dele. Nunca tinha beijado na minha vida, talvez aquele fosse o momento.

Foi quando ele me empurrou e eu caí para trás, mas por sorte caí em alguma coisa que amorteceu a queda.

Mas logo senti o cheiro.

Tirei a faixa e constatei o que eu presumia, havia sido empurrada em uma lata de lixo.

Tudo ao meu redor fedia, foi quando olhei para cima e o vi rindo, com um monte de meninos a sua volta.

Não, espera, meninas também.

_Você achou mesmo que eu teria algo com você? Sua sujinha!- gritou ele.- Você voltou para onde merecia nunca ter saído.

_Então nunca foi real?- disse ja me levantando com lágrimas nos olhos. Logo vi que a menina ao seu lado se tratava de Brenda.

_Nem nos seus sonhos.- falou praticamente cuspindo as palavras.

_E você...- me segurava para não desabar em lagrimas na frente deles.- Por que deu aquele chilique todo?- disse me referindo a Brenda.

_Era tudo parte de um plano.

_QUE PLANO?!- gritei.

_Para mostrar que você é facil e que nunca deveria ter saído daí, ó. Agora você não tem sua amiguinha para te defender.- falou ele. Então ele se apoiou nos cotovelos e ficou da minha altura.- Vai chorar, vai?- perguntou com voz de bebê, esboçando um sorriso cínico.

Tudo o que eu sentia naquele momento era raiva, raiva dele, raiva dela, raiva de todos eles e principalmente de mim.

Foi então que o soquei com todas as minhas forças. Até que ele agarrou meus pulsos,me tirando da lata de lixo, e me chutou na barriga, me fazendo cair no chão e ao mesmo tempo em que levava um baque na cabeça.

_Nunca mais toque em mim, sua nojenta!- disse ele cuspindo suas palavras.

Eu apenas conseguia sentir a dor em minha barriga e em minha cabeça, não conseguia me levantar.

_Vamos embora, pessoal!- disse a Brenda e vi todos me deixarem ali, totalmente incapaz de levantar.

Juntei forças para me levantar e tentar chegar pelo menos na casa de Mônica, que era mais perto em relação ao jardim.

Já em frente de sua casa, me apoiei na varanda e tentei chamá- la, mas me faltava ar. Foi então que vi tudo a minha volta girar, caindo literalmente em frente a sua porta, sem ao menos ter conseguido gritar.

No que eu fui me meter. Foi o meu ultimo pensamento antes de desmaiar por completo.

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