𝕋ℝ𝕆𝕌𝔹𝕃𝔼 - Satzu.

Capítulo Um - Aquele em que o problema começa.

Comenta e dá um feedback ok, preciso saber o que vocês acham...

- Eu não acho que isso seja uma boa ideia. - Tzuyu avisou, observando Nayeon andar na ponta dos pés pelo corredor da Grifinória.

Nayeon lhe lançou um de seus sorrisos convencidos e olhou para Tzuyu como se ela fosse uma criança. Se não fossem amigas, Tzuyu certamente já teria jogado um feitiço na cara de Nayeon para dar um sumiço naquele sorriso torto irritante. Mas por alguma estranha razão, Nayeon era sua amiga. Ou melhor amiga.

- Tzuyu, você sabe que foram eles que começaram essa guerra. - Nayeon argumentou. - Eu ainda encontro sapos na comunal da Sonserina!

Momo que estava logo atrás de Nayeon soltou uma risadinha. Todos em Hogwarts ainda se lembravam dos sapos que apareceram de uma hora pra outra até nos armários dos dormitórios da Sonserina, além das palavras escritas com algum tipo de muco na parede: "Sonserinos Fedem".

Ainda não foi descoberto quem eram os responsáveis, mas todas as casas sabiam que aquilo era obra dos grifinórios.

Especificamente falando, os do time de Quadribol.

Tzuyu não era fã do esporte. Na verdade, não conseguia nem entender qual era o real objetivo ou porque todos amavam tanto um jogo onde tudo que tinham que fazer para ganhar era caçar uma bola de ouro com asas.

Mas não podia deixar de ficar aliviado pela Corvinal não ser tão competitiva quanto a casa de Nayeon.

- Bem, eu acho mais que justo... - Momo disse quando as três pararam bem na frente do quadro da Mulher Gorda.

- Obrigado, Momo. - Nayeon agradeceu.

- Agora, o que as três estão fazendo aí? - A Mulher Gorda perguntou com desconfiança, tentando enxergar o que era que elas carregavam.

A mulher tinha um copo de vinho na mão e Tzuyu podia chutar e dizer que estava bêbada. De novo. Desde que um novo quadro chegou sobre um homem fabricando vários tipos de bebidas diferentes, a mulher sempre estava experimentando.

Momo deu um passo à frente e lançou um grande sorriso amigável.

- Boa noite, moça! - Ela a cumprimentou e mostrou uma das sacolas que carregavam. - Estamos aqui representando as três casas amigas da Grifinória e gostaríamos de presenteá-los com essas maçãs colhidas diretamente do jardim da minha mãe!

Era a pior mentira que Tzuyu poderia imaginar. As "maçãs" eram na verdade pequenas bombas malcheirosas que Nayeon fizera para se vingar.

- Momo, é você! - A mulher reconheceu a garota. Momo era filha de uma das professoras e naturalmente uma lufana fofa, então era a queridinha de todo mundo em Hogwarts. - Que gesto maravilhoso! Eu apertaria suas bochechas se não fosse um quadro... Eu estava bastante preocupada que o futuro jogo fosse deixar vocês um contra o outro.

- Imagina! - Nayeon falou. - A Sonserina não guarda rancores. Nunca!

- A Sonserina sempre guarda rancores. - Tzuyu murmurou e Nayeon beliscou seu braço disfarçadamente para que a mulher Gorda não visse. - Ai! - Tzuyu puxou seu braço dos dedos de Nayeon e massageou o local dolorido.

- Mas eu não posso deixar vocês entrarem sem a senha. - Ela avisou e soltou um soluço bêbado.

- Barbatanas de Golfinho. - Nayeon se apressou em dizer a senha que tinha praticamente arrancado de um dos alunos do primeiro ano mais cedo.

- Muito bem! - A porta da Grifinória se abriu e Nayeon foi correndo na frente. - Não demorem muito. Daqui a pouco é hora de dormir...

- Muito obrigado! - Momo disse, sempre educada, e foi atrás de Nayeon.