Capítulo Três - Aquele da aula com a Sana.

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Eiei,, comentem o que vocês estão achando, gostaria de saber se está sendo legal pra vocês!

No fim, acabou por perder o resto da aula de História da Magia naquele dia, o que era bom e ruim ao mesmo tempo.

Bom porque Nayeon não teria que ver a cara de Sana.

Ruim porque tinha perdido a matéria e Tzuyu não podia se dar ao luxo de sair do foco.

Depois de alguns dias passando por essa e outras aulas e ouvindo risadinhas de seus colegas de turma que presenciaram o ocorrido, a aula de Poções na quinta-feira chegou.

Tzuyu sentou-se em uma das mesas e ignorou o grupo de grifinórios no outro lado da sala, que começaram a cochichar entre si assim que a viram. Por um momento desejou que tivesse essa aula com Nayeon, mas sabia que não deveria ter que contar com ela pra tudo.

O professor Horácio Slughorn chegou à sala de aula conversando com Minatozaki Sana. Tzuyu não se lembrava de ter aquela aula com a garota, mas ela estava lá e Tzuyu estava com vontade de fazê-la desaparecer.

Horácio riu de alguma coisa que Sana disse e assinou um pergaminho que a garota tinha em mãos. Provavelmente uma troca de horários.

Tzuyu bufou e lembrou-se que tudo que tinha que fazer era ignorar sua presença.
Sana virou-se para se sentar, mas parou no meio do caminho assim que viu Tzuyu. Ela lançou-lhe um de seus sorrisos maldosos e Tzuyu já queria pular na garganta dela.

A grifana passou os olhos pelo restante da turma e Tzuyu tinha certeza de que estava procurando por algum relance de Nayeon, mas a sonserina não estava presente.

Ignore, Chou. Apenas ignore.

Sana de repente sentou-se na cadeira ao lado de Tzuyu, o que a fez quebrar a promessa dos próprios pensamentos.

— O que você está fazendo? — Tzuyu perguntou.

— As pessoas não podem se sentar com você? — Sana devolveu-lhe com outra pergunta. Ela ainda tinha aquele sorriso traiçoeiro no rosto e uma sobrancelha levantada. Sana bancava a espertinha e Tzuyu só queria ter um jeito de apenas apagar o rosto inteiro de Sana. — É contra as regras ou algo do tipo?

— Você não pode se sentar comigo. — Tzuyu tentou deixar claro. — Além disso, Myoui Mina é minha parceira de poções.

— Ela vai entender que tive que sofrer uma mudança de horários e sou nova na aula. — Sana disse. — Relaxe, Tzu.

Tzuyu respirou fundo e nem fez questão de corrigi-la. Sana queria testar sua paciência e Tzuyu não podia dá-la esse gostinho.

— Amortentia! — O professor apresentou o tópico da aula com uma voz apaixonada. — Alguém pode me dizer o que é?

— Uma poção! — Gritou alguma engraçadinha no fundo da turma. Sana riu ao seu lado e Tzuyu rolou os olhos.

— Claro, Dahyun. É isso que aprendemos na aula de Poções. — Horácio continuou. — Mas não uma poção qualquer. É uma poção do amor... — Ele andou por entre as mesas da sala de aula, observando os alunos. — Mas é importante lembrar que nenhuma poção no mundo pode produzir o verdadeiro amor. De qualquer jeito, também é importante que vocês saibam que é muito perigoso mexer com esse tipo de poção. Mas hoje, nós apenas precisamos de seu cheiro.

— Por que, exatamente? — Um lufano perguntou.

— Alguém pode responder a pergunta de Daniel? — O professor virou-se para Tzuyu. — Chou?

Tzuyu sentiu-se desconfortável com os olhares virando-se pra ela. Até mesmo os olhos castanhos de Sana a observavam, esperando por uma resposta. No caso da grifana, provavelmente esperando por uma resposta errada para que risse de Tzuyu logo depois. Tzuyu se recusou a olhar pra ela.

𝕋ℝ𝕆𝕌𝔹𝕃𝔼 - Satzu.Onde histórias criam vida. Descubra agora