CAP 6: SUMAC

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Quando Victor contou o que presumia que tivesse acontecido, Iraci achou que fez sentido.
- Mas por que você acha isso? - Greta perguntou.
- Bom, Sumac, segundo Juan, era um homem bom, e justo, mas ele também era comhecido por ser poderoso e vaidoso...
- Vaidoso?
- Bem, ele se pintava de ouro, não é?
- É...
- O rio foi feito por ele sob medida para ele. Um homem bom e justo não mataria outro só porque este tomou banho num rio de ouro.
- É, você tem um ponto.
- Mas isso tudo é especulacion! - comentou Juan, com sotaque - temos que ler alguns livros, ouvir lendas.
- É, Juan tá certo em parte, Victor. Sua teoria é muito boa mas como que o garoto achou o rio? - Iraci disse.
Victor se mostrou um pouco desapontado, mas realmente não tinha uma teoria que respondia isso.
- A gente pode entrar em perigo se entrar nisso mais afundo - Victor respondia em tom de alarme.
- Eu quero resolver isso - falou Iraci.
- También.
- Conte comigo - afirmou Greta.
Victor olhou, olhou e falou que ia pensar, saiu correndo da cadeira e foi se sentar sozinho nos campos de Castelobruxo, observando o riacho que corria ao lado, assistindo as pequenas borboletas dançando nos ares com fadas de todas as cores. Victor pensava no seu pai, um homem que ele tentava ser. O pai de Victor era Carlos Omori, era como Harry Potter e Iraci, quando via algo errado tentava resolver de qualquer jeito, foi por isso que morreu, se enfiou onde não devia e quando descobriu tudo, mataram ele. Hoje quem matou o pai de Victor já tinha sido apanhado, mas Victor ainda pensava nisso tudo, no seu pai, que morreu quando o filho tinha 7 anos, no assassino do seu pai, Carbelius, que o matou por descobrir tudo sobre Carbelius e sua eleição à Ministro da Magia, e é claro, em Castelobruxo. Victor aceitou ir para Castelobruxo e aprender toda magia e destruir Carbelius, matar Carbelius.
Ele pensou em tudo que seu pai fez, que foi porque ninguém tinha feito antes, concluiu que se ele terminasse com isso, outra pessoa podia se ferir.
Voltou para Iraci um pouco antes do sinal bater:
- Estou dentro.
Comemoraram felizes e então apareceu o zelador Tulius com sua voz, e bafo, de que morava um jacaré morto dentro dele.
- Não deveriam estar na aula?
- Já estavamos in--
- ENTÃO VÃO LOGO!

···

Era aula de magizoologia com Madame Sakura, a sala dividida entre tupênios e snowbells.
Madame Sakura era uma mulher de 54 anos de cabelos longos e pretos, descendente de japoneses e indígenas peruanos, mas viveu sempre no Brasil. Uma figura séria e magra, quando a viram os alunos ficaram todos em silêncio, pela cobra verde que ela carregava em seu pescoço.
- Bom dia, alunos - sibilou. A turma ficou em silêncio - eu disse: Bom dia, alunos! - ela falou mais alto em tom mais firme.
- Bom dia professora Sakura.
- Obrigada. Antes de explicar como funcionarão minhas aulas quero dizer que o que mais prezo em minha classe é o respeito e a atenção - sibilava - na matéria de magizoologia, se não tens atenção, pode encarar momentos de... Azar no futuro. Na magizoologia estudaremos os animais mágicos da nossa fauna e também os não-mágicos. Como devem saber eu sou ofidioglota e harpyoglota, mas não é sempre que se verão em situações que a conversa vale de tudo, ensinarei feitiços e truques para lidar com animais, e como usar os animais para o favor de vocês.
Madame Sakura parecia ser uma bruxa que se tivesse a oportunidade mataria alguém.
- Ela tem sotaque de ofidioglota - comentou Juan com Victor.
- Sotaque de ofidioglota?
- É, ela fala "enssssinarei a vossssêss..."
Victor riu.
- Vai ver ela fala mais com cobras do que com gente.
- Silêncio! - gritou Sakura.

Victor e Juan(desenho original)

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Victor e Juan
(desenho original)

Castelobruxo - Iraci e o Rio SecretoOnde histórias criam vida. Descubra agora