— WOW! Olha o tamanho desse lugar, é enorme, pai! — Peter corria eufórico de um lado para o outro, ele sorriu com a imagem do filho divertindo-se.
— Que bom que gostou, Peter. Seu pai fez uma ótima escolha comprando esse lugar. — Peggy sorriu, e se virou para Steve. — Então, Sr.Rogers.
— Já disse Peggy, chame-me de Steve. — O loiro devolveu o sorriso. Os dois começaram a engatar numa conversa sobre qual seria a decoração da galeria. Algo puxado para um tom mais sombrio ou então algo mais leve? Steve ainda estava em dúvida sobre o que por, de toda forma, tempo é uma coisa que ele, no momento, possuia bastante.
— A galeria é grande demais, não acha? Parando para pensar, o preço que paguei não parece certo, este lugar esbanja luxo. Mesmo precisando de uma reforma. — Peggy riu da forma como o loiro falava. — Eu sequer tenho quadros o suficiente para pôr em todo este lugar…
— Futuramente, outros pintores podem querer se juntar a você, Steve. Creio eu, que a Senhorita Maximoff possui bastantes esculturas e quadros para juntar-se aos seus. Não acho que isso seja algo do qual deva preocupar-se. — A mulher lançou um de seus sorrisos confiantes, aquele o qual fora responsável por não fazê-lo desistir da ideia tão sonhada.
— Estou um pouco inseguro de que talvez, eu não seja tão bem recebido assim... Mas bem, com você ao meu lado, acho que não tenho nada a temer certo? — Steve abandonou sua expressão preocupada e sorriu novamente, vendo Peter se pendurar em uma corda solta do prédio. No entanto, o loiro não viu ou fingiu não ver, o tom carmesim que tomou conta das bochechas de Carter.
— Não se preocupe, você está comigo. Como diz o ditado, ‘tá comigo tá com deus’ — Peggy sacudiu a cabeça, voltando a prestar atenção no loiro. Sorrindo graciosamente, ela voltou a falar sobre a galeria.
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“Onde está meu filho, Rogers? Porque não voltaram ainda?”A voz de Tony soou irritada e grossa do outro lado da linha telefônica. Steve suspirou, sabendo que provavelmente teria de usar de toda a sua paciência para não perder a razão. Ele odiava profundamente quando Stark decidia usar aqueles tipos de tons com ele. “Eu precisei resolver algumas pendências, e trouxe ele junto, Tony.” O loiro respondeu com uma voz entediada. “Hm, tratem de não demorar.” Quando Steve e Peter chegaram em casa, eles estranharam a enorme movimentação aos arredores da mansão. Homens andavam e corriam de um lada para o outro, carregando sacos de cimento, carrinhos de obra e até mesmo ferramentas de pedreiro. Assim que entraram, Potts passou como um raio ao seu lado em direção a porta de entrada — que estava sendo mantida aberta — Steve pensou em chamá-la mas desistiu assim que viu o quão ocupada ela estava.
— Oh, finalmente. Vocês demoraram muito. — Stark dizia vindo em direção a eles com toda a sua majestosidade e pomposidade. Rogers torceu o nariz em desagrado.
— O que está acontecendo, Tony? — ele questionou, uma voz no fundo de sua cabeça lhe dizia para não perguntar, não questionar.
— Iniciei uma reforma na casa, descobri alguns problemas de encanamento, e vou aumentar os quartos também, pintar as paredes, sabe? Quero mudanças! — ele disse, mais animado que o normal, Steve estranhou. Tony caminhou até Peter e o pegou no colo. — Eu aluguei um lugar maravilhoso para ficarmos, além de ter um parquinho, fica perto de sua escola, bambino. Você vai gostar! — Peter sorriu com a animação do pai.
— Eu vou? — ele perguntou inocentemente.
— Sim!
— Ei, ei. Tony, espere aí, vamos com calma. — Steve caminhou até o moreno e tirou Peter de seus braços o pondo no chão. — Peter, vá arrumar suas malas, ok? Peça ajuda para alguma empregada.
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Casinha de cachorro
RomanceEm uma noite fria e escura. Rogers voltava na madrugada de um longo encontro com seus amigos. Quando ele finalmente havia chegado em casa, ele estranhou, Lúcifer, seu companheiro, não havia vindo o saudar com sua presença animada. Decidido a descobr...