june 22nd, 2019

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prestem muita atenção na letra da música (vai aparecer em negrito no meio do capítulo), boa leitura

A luz do dia adentra o quarto pelas cortinas entreabertas que cobriam a janela. O despertador faz um barulho irritante que acaba acordando Any e Noah, que tinham ido dormir faziam apenas alguns minutos.

— Só pode ser brincadeira — Urrea resmunga e se levanta para desligar o despertador, ou jogar longe o celular, ainda não havia decidido.

— Eu disse pra gente não dormir tão tarde — Any fala sonolenta e põe as cobertas para cima de seu rosto, tentando fugir da luz do sol.

— Acho que você preferia meu corpinho do que dormir — Noah fala rindo.

As lembranças da noite passada ainda estavam vívidas em sua memória e ele começava a achar que aquela era uma das melhores noites da sua vida. Any mesmo tendo perdido sua virgindade ali, pegou o ritmo rápido e Noah se sentia honrado pela confiança que ela teve nele.

— Por que mesmo depois de transarmos você ainda é tão desnecessário? — ela pergunta, descobrindo sua cabeça para olhar na direção do americano. Ele a encarava com uma expressão divertida e maliciosa, como quem já tinha outro comentário daqueles na ponta da língua — Nem pense nisso... — adverte Any, entredentes.

Gabrielly se senta na cama e se espreguiça, deixando o lençol deslizar por sua pele e seus seios ficarem expostos. Depois do que fizeram na noite passada, ela dispensou o momento em que provavelmente ficaria com vergonha daquilo. Noah, por sua vez, a encarava de cima a baixo sem se preocupar em ser discreto. Se perguntava como alguém poderia ser tão bonita mesmo depois de acordar.

— Bom dia pra você também, princesa — ele se inclina para pegar no queixo da garota e puxar o rosto dela para mais perto. Quando a distância entre eles enfim é quebrada, Noah deixa um selinho demorado nos lábios dela. Ela sorri depois que ele se afasta.

— O que foi isso? — pergunta Any.

— No meu país, Estados Unidos da América, nós chamamos de beijo — ele debocha.

— Já que se acha tão engraçadinho, Capitão América, por que não me fala o que somos agora?

— Digamos que somos amigos que já pularam aquela fase de negação "noite passada foi um erro e não devemos repeti-la" — ele faz aspas com os dedos.

— Sempre soube que você só queria meu corpinho — ela debocha.

— Fui descoberto, e agora? — ele põe a mão no peito, entrando na brincadeira.

— Idiota. Então somos amigos coloridos? — Any pergunta receosa, já tinha passado por aquilo antes, não queria que acontecesse o mesmo que acontecera com Joshua. Apesar de tudo, sentia falta da amizade dele e aquilo tinha se perdido no momento em que eles acabaram com aquilo que tinham.

— Sei o no que você está pensando e não vamos deixar isso acontecer, ok? Eu não sou o Joshua, não sou apaixonado por você, e não vou te forçar a nada — Any não sabia explicar aquele aperto no peito quando ouve aquelas palavras saírem da boca de Urrea, então apenas o ignora.

— Tudo bem, Noah. Eu confio em você — o americano sorri ao ouvir aquelas palavras. E faria o que podia para honrá-las.

— Acabei de ver a Any saindo do quarto do Josh. Eles voltaram? — Bailey fala assim que entra no quarto. Havia ido buscar o café da manhã para ele e Shivani, que já estava se arrumando para irem para o aeroporto.

— Como é? — ela pergunta confusa. Se aproxima do filipino e lhe dá um selinho enquanto agradece pela comida.

— Eu vi ela saindo de lá agorinha. Achei estranho mas quem sou eu pra julgar, né?

trampoline; noany [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora