❝ chapter ten. ❞

3K 274 294
                                    

Eu andava de um lado pro outro na sala enquanto roía as unhas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu andava de um lado pro outro na sala enquanto roía as unhas. O relógio marcava 2 da manhã. Transar com Jack Gilinsky realmente não estava nos meus planos, já que eu o conheci há pouco tempo. Não parava de repetir que eu não estava pronta pra isso.

A buzina da moto do lado de fora da casa fez o meu coração acelerar. Mordi meus lábios de uma forma nervosa e andei até a porta principal, a abrindo e me dando a visão de Jack sentado em cima do veículo sem a sua camisa. Parecia distraído. Quando percebeu minha presença, levantou a cabeça e me olhou.

— Deixa eu tomar banho? — Eu levantei as sobrancelhas. — Eu tô suado.

Dei espaço pra ele entrar e tranquei a porta assim que ele passou. Jack foi direto pro banheiro e agradeci à Deus por ter me dado mais uma oportunidade pra ter tempo de beber uma água e me acalmar, e foi exatamente isso o que fiz.

Enchi um copo com água e bebi rapidamente, sentindo minha respiração descontrolada. Amarrei meus cabelos em um coque e me sentei na bancada da cozinha, mexendo meus pés freneticamente até eu escutar um barulho. Levanto minha cabeça e quase engasgo ao ver Jack encostado no batente da porta apenas com a toalha amarrada na cintura. Merda, merda, merda.

— Por que... por que está me olhando? — Eu abracei meus cotovelos.

— É proibido? — Ele perguntou se aproximando.

— Isso é estranho, Jack. — Desviei o meu olhar do seu.

Gilinsky parou na minha frente com os braços cruzados, ficando a centímetros de mim. Senti meu corpo tremer ao receber o toque da ponta dos seus dedos sobre o meu ombro, que fizeram um caminho até a minha cintura que foi puxada bruscamente pra frente, fazendo o meu corpo colar com o de Jack. Seu olhar se fixou ao meu e eu soltei um suspiro ao sentir sua mão se enfiar nos meus cabelos, aproximando com cuidado os nossos rostos e, por fim, selando nossas bocas.

Sua língua dava voltas na minha e nosso beijo encaixou em uma perfeita sintonia. Senti todos os pelos do meu corpo se levantarem quando Jack usou a sua mão livre pra apertar um dos meus seios. Deslizei minha mão pelo seu peitoral e abdômen e vi que também o deixei arrepiado. Jack desceu os seus beijos pelo meu pescoço e eu senti a euforia em meu peito quando ele estava prestes à abrir o botão do meu short. No mesmo instante, caí na real e pulei da bancada, saindo dos seus braços e me encostando na parede, suspirando de frustração.

Jack me olhava confuso enquanto o meu olhar estava fixado ao chão.

— O que aconteceu? — Ele perguntou com a voz rouca.

— Não é nada. — Levantei minha cabeça. — Por favor, vai embora.

Me direcionei até fora da cozinha e andei até a porta principal, vendo que Jack me seguiu, ainda confuso.

— Dá pra você me explicar que merda é essa, Aileen? — Ele cruzou os braços.

— Não te devo satisfações, Jack. — Coloquei a mão na maçaneta. — Vai embora, por favor.

— Eu não vou sair daqui enquanto você não falar comigo.

Ele tranquilamente se encostou na parede e fez cara de paisagem. Meu sangue ferveu.

— Porra, Jack! — Eu fechei a porta de forma brusca, fazendo um barulho alto. Jack me olhou com o cenho franzido, parecendo estar mais confuso ainda.

Um silêncio permaneceu sobre o ambiente e meu peito gritava pra eu pelo menos dar uma satisfação, mas meu orgulho ainda dizia que não.

— Eu sou virgem. — Falei baixo. — Eu não confio em você e eu sei que eu tenho uma má reputação. Não precisa se aproveitar da minha bondade pra tentar fazer alguma coisa comigo. Agora, por favor, vai embora.

Jack continuava parado e me encarava com um olhar tranquilo. Que merda, esse cara é surdo?

— Eu nunca faria nada de ruim. Nem pra você, nem pra ninguém. — Ele abaixou a cabeça. — Não sou um filho da puta.

— Todos os homens são filhos da puta, Jack. E quando uma mulher é filha da puta com eles, ela se torna uma vagabunda e piranha. — Eu abri a porta novamente, mas dessa vez, sem olha-lo. — Agora, por favor, veste suas roupas e vai embora. Nós nunca passaremos de amizade. Eu sou eternamente grata por você ter me ajudado naquele dia, mas eu conheço muito bem gente da sua laia.

Jack não disse nada. Apenas foi até o banheiro pra se trocar e antes de sair, deixou um beijo rápido na minha bochecha e subiu em cima da sua moto, saindo com ela rapidamente na pista. Respirei fundo e fechei a porta. Me direcionei até o banheiro e tomei um banho quente e longo pra refletir. Eu não confiava em absolutamente ninguém. Não depois de tudo que já fizeram pra mim. Eu nasci sozinha e morrerei sozinha. Minha melhor companhia sempre foi eu mesma e nada mudará isso.

Escovei os dentes e andei até o meu quarto, me deitando e vendo que havia mensagens do grupo das meninas.

amamos a aileen

katrina: oi, amiga
katrina: eu e lindsay queremos nos desculpar
katrina: por, sabe, não ter feito nada naquele dia

lindsay: a gente teve muito medo. eu sumi porque eu tinha ido pegar spray de pimenta pra tacar naquele macho nojento

katrina: eu tive muito medo de ele acabar me batendo também, você sabe os problemas que eu já tive com relação à agressão contra mulher

aileen: sim, eu sei

katrina: então... é isso

lindsay: desculpa a gente?

aileen: só se voces me pagarem um lanche

katrina: pago até uma casa com piscina e cachorrinhos pra todos os lados

lindsay: eu pago um bucetao

aileen: perdoo só a lindsay

katrina: sapatona xula

aileen: eu amo vocês
aileen: e está tudo bem. não queria mesmo que voces se machucasse tentando me defender
aileen: obrigada por tudo

lindsay: eu amo eu amo eu amo

katrina: sapatao sapatao sapatao

Ri fraco e desliguei o celular, me aconchegando na cama e adormecendo, me lembrando do ocorrido de hoje.

•••
pq será q a aileen odeia homens hein hmmmmmmm
é sensata neah

votem e comentem!! 💞

𝐒𝐄𝐗 𝐆𝐀𝐌𝐄, 𝗴𝗶𝗹𝗶𝗻𝘀𝗸𝘆.  ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora