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Assim que consigo me acalmar um pouco solto Levi, ele olhava para o corpo de Kenny mas não parece chateado.

Levi- Como vamos sair daqui?

Ando até o local que a lona preta cobre algo, retiro ela e como imaginei, meu carro está aqui, eles devem ter o trago para cá quando pegaram eu e Levi.

Mikasa- Vamos logo.

Levi- E tudo isso? Alguém pode vim até aqui e ver todos esses corpos.

Ele tem razão, se as pessoas acharem isso vão começar uma investigação, abro a porta do carro e procuro pelo telefone especial que guardo escondido no fundo do banco.

Levi- Porque escondeu isso ai?

Mikasa- Para casos extremos, tenho um favor a cobrar.

Ligo para o único número que tem na agenda e logo escuto a voz de um antigo conhecido.

- Oque você precisa Jaeger?

Mikasa- Tenho um trabalho para você, cerca de 50 pacotes, na reserva florestal, vou deixar o rastreador aqui para acharem o lugar mais rápido.

- Se fizer isso nossa dívida vai estar paga?

Mikasa- Sim.

- Certo, amanhã vai estar tudo pronto.

Desligo o telefone e ligo o rastreador que tem nele o colocando num dos homens mortos.

Levi- Quem é esse?

Mikasa- Um homem que salvei a vida quando morava em outra cidade, ele teve problemas com os mafiosos donos da maioria do lugar então ajudei ele a lutar contra alguns e depois fugir. Ele trabalha recolhendo a sujeira que as pessoas deixam para trás.

Digo me referindo aos homens mortos, Levi apenas concorda e entramos no carro, está escuro então não deve passar de meia noite, viro a chave, o som do motor em meio a floresta silênciosa é agradável, o painel acende mostrando diferentes controles, tecnologias que não se encontram em um carro antigo como esse.

Levi- Como?

Diz olhando para todo o carro, na parte de trás tem pequenas telas embutidas além de armas escondidas em compartimentos no teto, todas elas controladas no painel.

Mikasa- Eu dei uma turbinada nele a alguns anos.

Ele sorri de leve e encosta no banco relaxando, começo a dirigir e logo estamos andando por uma trilha pouco conhecida, duas horas depois estamos finalmente na avenida, viajaremos o resto da noite até finalmente chegar em casa.

(Levi Ackerman)

Minha mente e corpo estão exaustos, toda essa ação que passei por hoje foi suficiente para o resto da vida, olho para Mikasa ao meu lado, o rosto está coberto de sangue seco e ela dirige tranquilamente, mas a horas atrás quando a vi ajoelhada no chão percebi como realmente esteve quebrada durante os anos em que aquele homem a caçava, vê-lo caído no chão trouxe uma sensação amarga, mas com ele morto diversas pessoas vão ter uma vida melhor.
Encosto a cabeça no vidro e assim fico até chegarmos em nossa cidade, cada um perdido em seus pensamentos. Vejo que passamos por um caminho que leva até o hospital, assim que chegamos ela estaciona o carro em frente e desce rápido, os corredores estão vazios e acredito que não passa das cinco da manhã, vamos até o quarto onde Carla está e quando Mikasa abre a porta uma arma é apontada para nós.

Erwin- Meu Deus! Mikasa você está horrível.

Ele põe a arma no cinto novamente e se aproxima dela, entro no quarto e vejo também Armin e Hange, o loiro está com os olhos vermelhos.

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