Capítulo 10 - O Filme Pornô

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E Agora? — Capítulo 10

"Olá, o Camus ainda não voltou e eu vou continuar a história..."

Peguei meu celular e enviei um torpedo para o Camus.

"Cara, o que aconteceu? O que foi aquilo?"

Pra variar ele não me respondeu, dei um tempo antes de enviar outra mensagem.

"Camus, só me fala se tá tudo bem?"

Esperei e nada, mas depois pensei "O Crystal deve ter confiscado o celular do Camus".

Liguei pro Kárdia e contei tudo pro Degel, acho que com o irmão sabendo seria mais fácil pro Camus.

O Camus ficou sem ir para a escola durante uma semana, eles viajaram e eu não sabia pra onde. Três dias depois o Camus me mandou uma mensagem dizendo que estava tudo bem.

Pois sim, tudo bem! Acredito!

Eu estava muito confuso com tudo, ficava lembrando do Camus lá chorando e eu o consolando, querendo beijar a sua boca, eu ia beijar aquela boca apetitosa dele...

— Droga! — Praguejei alto!

"Por que essa ideia de beijar o Camus não sai da minha cabeça?" — Pensei irritado.

Foi uma semana bem difícil, eu não queria ficar perto da Shina e nós acabamos discutindo. Até entendo o lado dela, eu estava estranho, eu sei... mas como explicar pra ela as coisas, se nem eu sabia o que estava acontecendo comigo?

Lembrei do Kárdia falando que já tinha tentado namorar garotas antes do Degel, mas aquilo era diferente, não era o meu caso, claro que não.

Porque eu não tinha tesão em homens, bom tudo bem que eu bato umas sempre pensando no Camus, naquela bunda delícia que ele tem, mas isso é normal o cara tem uma bunda tão... Eu já vi o Aioria e o Argol olhando pra ela também.

Lembrar daquilo me deu raiva, eles não passam de dois cretinos, isso sim!

Mas, e a boca do Camus? Por que eu quis beijar aquela boca? Por que o cheiro dele é tão bom? Por que meu coração sempre aquece quando ele está comigo? E por que diabos eu tô pensando nessas coisas?

— Droga, Milo... você tá ficando maluco isso sim. — Falei comigo mesmo cobrindo meu rosto com o travesseiro.

Peguei o celular e liguei para o Kárdia.

— Fala, Frank! — O meu irmão atendeu me chamando pelo doce apelido que ele me deu.

— Kárdia, o Camus ainda não apareceu, vocês precisam fazer alguma coisa. — Pedi aflito.

— Calma, Milo, o Degel ligou pro pai e conversei com o Camus. — Meu irmão me informou. — O Camus explicou o que aconteceu.

— E o que diabos aconteceu? — Perguntei aflito e curioso.

— O Camus não te falou nada? — Kárdia sondou.

— Eu não consegui falar com o Camus essa semana inteira, me fala de uma vez o que aconteceu com ele? — Pedi, ou melhor, implorei.

— Milo, o Camus vai falar com você e te contar tudo quando ele achar que deve, não posso fazer isso por ele. — Meu irmão me explicou.

— Kardia, isso não é justo! Eu avisei o que tinha acontecido, como vocês já sabem das coisas e eu não? — Falei bravo, aquilo não estava certo.

— Milo, vou pra casa neste final de semana, aí gente conversa, tá bom? — Meu irmão falou e não tive outra opção a não ser aceitar.

Como eu já disse, foi uma semana complicada, não tive vontade de sair nem nada, mas eu precisava ir pra escola.

E Agora?Onde histórias criam vida. Descubra agora