Capitulo 13 - A Armação, Enfim Sós

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E Agora? – Capítulo 13

"Quer contar a história Milo?"

"Não, pode continuar contando você, Camus."

"... Eu posso até continuar contando, mas você vai ter que parar de ficar me bolinando."

"Ahhhh, Camus... deixa de ser chato!"

"Milo, você atrapalha meu raciocínio assim"

"Hummmm... quer dizer que eu te deixo atrapalhado é?"

"Ai, Milo, você não tem jeito."

"hehehe"

"Vamos lá, onde parei? Ah sim..."

Havíamos dormido juntos pela primeira vez naquela noite, nós "brincamos" e acabamos dormindo de conchinha, o certo era o Milo ter ido para a cama dele, mas... simplesmente adormecemos juntos ali.

O Aioria acordou primeiro, não posso dizer se era cedo ou não, só sei que assim que acordou ele foi obviamente nos perturbar. — Vamos levantar seus indecentes!

Resmunguei alguma coisa sonolento, o Milo estava dormindo com a cabeça sobre meu peito, ele me apertava como se eu fosse um boneco de pelúcia.

— Aioria! — Falei levando um choque ao ver nosso amigo ali parado em pé, olhando para nós dois com cara feia, não pude deixar de lembrar que fizermos algum barulho na noite passada sacudi o Milo que acordou sonolento olhando pra mim, ele parecia totalmente confuso, apontei o Aioria parado na nossa frente e o Milo olhou pra ele.

— Que foi, porra? —Milo perguntou sem paciência para o nosso amigo e voltou a me abraçar como se Aioria não estivesse ali.

— Levanta! Ô pervertido! Precisamos tomar café, ou acha melhor que a avó da Marin venha chamar vocês? — O Aioria falou ainda fazendo cara de bravo e eu não sabia onde enfiar a cara estava morto de vergonha, claro que o Aioria tinha escutado tudo.

— Do que adianta dormir bem e olhar pra essa sua cara feia quando acordo? —Milo perguntou se espreguiçando.

— Vamos logo, preciso respirar ar puro, tem muito oxigênio gay dentro desse quarto. —Aioria resmungou se afastando.

O Milo apenas riu e olhou pra mim percebendo minha cara de constrangimento, acariciou meus cabelos e falou baixinho. — Relaxa, Camus... tá tudo bem.

— Ele ouviu a gente. — Sussurrei pro Milo e ele apenas sorriu e pulou sobre mim.

— E daí? Quem liga pra esse rabugento? —Milo falou beijando meu pescoço.

— Ah! Caralho, deixem essas coisas gays de vocês para quando estiverem sozinhos, ou pelo menos pra quando estiver escuro e eu estiver com meus fones de ouvidos. —Aioria reclamou novamente.

O Milo riu e olhou para o Aioria perguntando. — Você está com fome, não é?

— Tô, se arrumem logo, quero tomar café. — Nosso amigo respondeu ainda rabugento tacando o travesseiro em nós dois, neste momento relaxei, pois pensei que o Aioria estava bravo com a gente, mas ele só estava no mau humor da fome, ah, e porque seu dia de escravo estava começando.

*-*-*-*-*-*

— Bom dia, meninos! — A vó da Marin nos cumprimentou assim que chegamos à cozinha.

— Nossa! Vocês demoraram, estava quase indo chamar vocês. — A Marin comentou aceitando um selinho do namorado.

— Ah! Esses dois molengas que "dormiram" demais. —Aioria comentou dando ênfase ao "dormiram" a Marin entendeu e deu uma risadinha para minha vergonha.

E Agora?Onde histórias criam vida. Descubra agora