Os Dois Mundos

Capitulo 20

POV Spencer:

        A última coisa que me lembro é de o Simão me soltar, não sei o que aconteceu depois disso. Acho que estou a ter uma especie de sonho estranho e real e por mais que tente não consigo acordar.

- Se queres sobreviver, luta !- ouço uma voz a dizer.

        Sobreviver ? Como assim ? De repente vejo uma mulher ao fundo mas não conigo alcançá-la pois sempre que teno me dirigir a ela, ela simplesmente foge de mim. 

- Espera !- Grito mas não vale de nada pois ela não para mas continuo a seguir-la pois talvez ela me possa ajudar a perceber o que se passa comigo neste momento.Quando consigo alcançá-la fico com uma cara surpresa.

- Cleo ? És tu ?!- perguntei espantada

- Sim sou eu irmãzinha. Deixa-me adivinhar queres saber o que se passa contigo... em eu explico-te, tu estás a morrer a não ser que lutes por alguma coisa que aches que valha a pena acordares. Sei que não te lembras de muita coisa depois de fechares os olhos mas eu digo-te. O Simão tirou-te de lá...- disse-me mas interrompi-a.

-Ele está bem ?- perguntei preocupada com ele.

- Sim, como eu estava a dizer-te, depois disso vocês acabaram na enfremaria do palácio e tu tens alguns problemas graves e os médicos não acreditam que sobrevivas mas só tu podes decidir o que acontecerá.- disse Cleo

- Não sei o que fazer... Quero tanto ficxar contigo mas também tenho amigos e eu adoro-os.- disse confusa e sem saber o que fazer.

- Eu sei disso mas lembra-te a escolha final é tua e só tua.- disse Cleo desaparecendo.

        Ao fundo do corredor aparece uma porta. que está aberta, dirigo-me para ela e quando atravesso vou parar a um ambiente conhecido. Está era a minha primeira escola.

- Matilde ! Matlde !- chamei mas ela não me ouviu. Matilde era a minha melhor amiga e andavamos sempre juntas antes de eu ter de me mudar pela primeira vez.

        Á sua beira estava um caminho, mas antes de me aventurar por ele disse-lhe:

- Adoro-te muito, nunca te esqueças disso.

        Dirigo-me ao caminho e depois paro á frente da minha ultima casa e era o dia que eu mais temida recordar: o dia em que os meus pais morreram e que a minha irmã me deixou. Fui a correr para eles e abraçei-os e curiosamente eles conseguiam-me ver e ouvir apesar  de mais ninguém conseguir.

        Abraçei-os com todas as minha forças pois era a ultima vez que os via ou abraçava e queria que o tempo parasse só para eternizar este momento. Sei que não posso mudar o passado, sobretudo quando sei que isto não passa, no fundo, de recordações minhas. 

- Querida nós adoramos-te mas tens de regressar á tua vida normal. Tens amigos que te adoram e querem que vivas.- disse a minha mãe.

- Mas eu sinto tanto a vossa falta.- disse chorando

- Nós também princesinha mas tens de seguir em frente comas pessoas que te amam.- disse o meu pai.- Lembra-te:

"I dream on, dream on about you

What can I do to make feel alright?
Baby I don't wanna see you cry (no oh)

I wanna see you smile
I wanna see you smile "

        Esta era a música que o meu pai me cantava quando eu era pequena ou sempre que eu chorava. De repente o cenário mudou e desta vez vim parar á enfermaria do palácio e o Simão estava deitado com um ar pensativo e triste assim como a Bianca que estava ao seu lado sentada numa cadeira.

        Sem eu contar uam luz intensa leva-me de volta ao meu corpo e finalmente consigo acordar.