So... lets party all night

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Vestimos nossos casacos e saímos da casa, Gary contou o caminho inteiro sobre festas que os meninos iam, garotas avulsas e mau comportamento, a banda andava próxima da gente visivelmente incomodada, o que deixava a situação ainda mais engraçada. Depois de descer do metrô e andar alguns quilômetros chegamos a KOKO, uma balada localizada na Camden Street que era bizarramente famosa por suas festas incríveis, Juliet falava muito que quando fosse maior viria aqui todo fim de semana
-vou pegar bebida, quem vem comigo?- Matt perguntou assim que entramos no local e todos o seguiram, uma mulher serviu nossas bebidas e começou a paquerar com o Nick que, estranhamente, era muito bom em flerte
-eu não sabia que o O'Malley era tão bom nisso- falei e todos riram
-ele é o melhor- Matthew disse e todos concordaram com a cabeça
-acho que são os olhos verdes- Gary completou
-eu sou o melhor- Jamie disse dando de ombros e se afastando do grupo
-ok, todos vão sair para paquerar mas voltem em uma hora para esse mesmo lugar- o baterista falou e saiu andando junto com seu irmão, sorri achando aquilo tudo muito engraçado
-vamos dançar?- Turner disse me oferecendo a mão
-não vai querer usar suas habilidades de flerte?-
-não, sou muito tímido e hoje usei toda a minha coragem equivalente a 15 anos- dei risada e peguei sua mão, o puxando para a pista de dança. Era um show de música eletrônica, o que não ajudava a criar um clima romântico e me deixava mais confortável, ainda não tive tempo de digerir tudo o que tinha acontecido, como seria agora?
-no que tá pensando?- Alex perguntou próximo a minha orelha devido a música alta
-ah, nada específico- respondi dando de ombros e ele apertou os olhos, desconfiado
-tá me torturando não saber o que você achou sobre hoje mais cedo-
-bem feito, sofri todo esse tempo sem fazer a menor ideia do que você tava pensando-
-ser misterioso faz parte do meu charme-
-que charme?- perguntei e o garoto fez uma exagerada expressão de ofendido
-esse aqui- Turner passou a mão pelo cabelo e deu uma piscadinha, mordi meu lábio encarando o chão fazendo o garoto rir. Alex colocou sua mão na minha cintura e me puxou para perto, encarando minha boca antes de me puxar para um beijo, dessa vez mil vezes mais intenso.

Stop making the eyes at meOnde histórias criam vida. Descubra agora