chapter thirteen

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Eternamente juntos.
Point of view:
Jeon Jeongguk.

Não demorou muito para que o sentimento fosse crescendo em ambos os nossos corações.

Chegamos a um ponto em que não nos víamos mais apenas como meros amigos de infância. Eu gostava de você, Taehy, mas o que eu sentia era muito mais do que um simples gostar.

Não foi necessário dizer nada, você era perspicaz o suficiente para compreender meus sentimentos e os seus.

Quando finalmente percebemos, buscamos o que desejávamos desde o início: um ao outro.

Nossos pais nem precisaram perguntar — nas palavras da minha mãe, já estava evidente o quanto nos amávamos. Os pais sempre sabem de tudo e estavam certos; aquela confusão toda chegaria ao fim ali.

Nós dois. Juntos.

Assumir nosso relacionamento foi como viver um sonho. Mas não era um sonho; era a realidade. Ao perceber isso, a felicidade que já existia dentro de mim cresceu ainda mais.

No início, tudo era calmo e gradual.

Eu percebia sua ansiedade de longe, sabia exatamente o que você desejava, mas conhecia o suficiente para saber que não avançaria sem minha permissão.

Mas eu cedi a você.

Nossa primeira vez foi na noite em que voltávamos da casa de Yoongi.

O Alfa havia organizado uma festa em comemoração ao aniversário de Namjoon e muitas pessoas estavam presentes.

Estávamos um pouco embriagados e não parávamos de rir até chegarmos em casa. Enquanto você tomava banho, eu refletia sobre a possibilidade de nós...

Eu queria, sabia que você também queria, mas Jeon Jeongguk é tão tímido que chega a ser um fardo às vezes. Eu precisava reunir coragem!

Era algo natural, algo que a maioria dos casais fazia. Qual era o problema de fazermos também, né?

Nenhum.

Recordo-me com detalhes quando me despi diante da porta do banheiro e, silenciosamente, adentrei o box observando suas costas largas e molhadas com atenção.

Passei a palma da minha mão pelos seus braços e desci até conseguir acariciar sua cintura para então abraçá-lo. Você estremeceu e virou-se lentamente, encarando-me levemente surpreso.

Você começou acariciando meu rosto e pescoço com ternura, como se não tivesse intenções além de compartilhar um banho, algo que raramente fazíamos juntos.

Segui o caminho traçado por suas mãos em mim, mas, ao contrário de você, quando nos beijamos, não permiti que se afastasse.

— Gguk, o que você-

— Shhiu...

Retomamos os beijos com mais intensidade; você envolvia firme minha cintura, descendo as mãos para minhas nádegas e dando leves apertos, distribuindo beijos pela minha clavícula.

Seus olhos transmitiam carinho, porém com um toque de hesitação, sempre verificando se eu estava confortável para seguir adiante e pedindo para que eu o detivesse caso algo não me agradasse ou se avançasse demais.

Permanecemos ali, debaixo da água morna do chuveiro, entregues às carícias por um tempo.

Em algum momento, você fechou a torneira e me conduziu de volta ao quarto, sentando-se na beira da cama e puxando-me até que eu estivesse em seu colo.

Seus beijos desceram para meu pescoço e suas mãos, ainda tímidas, continuavam a apertar minha cintura com possessividade da mesma forma que acariciava o local em seguida.

Meu Eterno, Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora