SAM

Capítulo Final.

NARRADO POR SAM

No dia seguinte meu pai e eu nos preparávamos para partir,iríamos chegar na casa do meu tio por volta do meio dia. Me despedi de minha mãe com um longo abraço,ela ia manter contato conosco,foi bom encontra-la depois de tanto tempo mesmo não tendo ideia de que esse encontro poderia acontecer.

Senti um misto de emoções quando a vi,mas quando começamos a conversar tudo se esclareceu...afinal,toda história tem seu lado.

— Tomem cuidado. — É o que ela diz quando entro no carro com meu pai — Tchau...

...e logo seguimos viagem...

O carro ia em uma velocidade razoável e depois de tudo que aconteceu eu me sentia bem,a brisa,a paisagem verde,tudo ajudava minha mente confusa a relaxar. Enquanto meu pai dirigia eu sintoniza o rádio para saber das ultimas notícias.

— ...é,não estou afim de saber disso. — Reviro os olhos.

— Aceite,você fez história no mundo. — O homem sorri.

— Com um novo estilo ninguém vai me reconhecer,posso passar despercebido pela multidão.  

— Sério?.

— Você mesmo disse que eu fico irreconhecível quando corto o cabelo.

— Isso é verdade.

...começamos a rir...

— Pai,você acha que eles podem ir atrás da minha mãe?.

— Acho difícil,ninguém conhece ela então...está segura.— Ele responde — Eu estou orgulhoso.

— De que?.

— Por agir com maturidade,eu achei que fosse odiar quando encontrasse ela.

— Eu não a odeio,na verdade nunca odiei,no princípio foi apenas uma indignação,mas agora está tudo bem. — Falo — Você também agiu assim?.

— Bom,talvez uma parte de mim já tivesse preparada caso encontrasse ela de novo,entende?.

— ...

— Sam?

— Oi?. — Me espanto.

— De vez em quando você meio que trava do nada.

— É que as vezes me perco em pensamentos,tem acontecido constantemente,mas prometo treinar isso.

— Espero que sejam pensamento positivos.

— E são. — Respiro fundo — Que bom que essa fase ruim passou.

— Na verdade ainda temos um último obstaculo 

Quando olho para frente vejo alguns veículos parados formando uma espécie de barreira no meio da estrada. Além das viaturas de polícia haviam também carros pretos,provavelmente usados por agentes especiais...inclusive estavam todos fora olhando diretamente para cá.

...

Meu pai freia o carro imediatamente,ao longe vejo aquela mesma mulher que veio em nossa casa,a tal agente especial. Ela está segurando um megafone e caminha em direção a nós,em uma determinada distancia a mulher para de andar.

— Esse é o fim da linha. — Ela fala — Senhor Graham,sabemos que estão ai,por favor,saiam do veículo...não nos obrigue a atirar.

...meu pai e eu nos entreolhamos...

— O que a gente escolher vai mudar nossas vidas. — Diz ele.

— Como assim?.

— Sam,as escolhas foram minhas desde que saímos de casa,agora é a sua vez de escolher nosso destino.