Capítulo 6

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Oiiiiiiiieeeeee!
Olha eu aqui de novo. Esse carnaval na roça, com chuva e sem nada pra fazer além de comer, dormir e ler, mais a interação gostosa com vocês, está me fazendo querer postar quase todo dia, haha
Depois do feriado eu volto ao normal, com 2 capítulos por semana. Postarei um hoje, um terça, e um na quinta

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Espero que estejam aproveitando o feriado

Vamos ao capítulo?

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Capítulo 6

Naquela manhã, decidi não ir para a empresa. Não me sentia bem e não estava animada em voltar para o trabalho sabendo que logo Alexander tomaria posse de tudo. Ele não me dera datas ou qualquer outra informação sobre quais eram os seus planos. Só me restava esperar.

Cada vez que meu celular tocava, eu alimentava uma esperança idiota de que fosse ele querendo saber sobre meu estado de saúde. Afinal, ele havia cuidado de mim e isso era o mínimo a se fazer em tal situação. Ele não ligou uma única vez.

Na manhã seguinte, recuperada e irritada por pensar tanto naquilo, decidi ir trabalhar a fim de me ocupar com algo útil. Tomei uma chuveirada rápida, coloquei um vestido azul marinho de gola polo e grandes botões vermelhos, calcei sandálias de tiras finas e me maquiei. Desci para o café da manhã e Gorete me entregou o jornal.

― Bom dia, dona Isabella! Você parece muito bem hoje! ― comentou, colocando suco na mesa.

― Eu estou. Obrigada, Gorete! ― respondi com um sorriso. Aquilo que dizem sobre projetar a felicidade para alcançá-la parecia mesmo funcionar. Eu me sentia bem melhor ―  até me deparar com uma matéria sobre o meu noivado com Alexander. No centro, uma foto enorme de nós dois dançando.

― Algum problema com a economia? ― perguntou Gorete, enchendo minha xícara de café descafeinado.

Não consegui responder, apenas continuei lendo aquelas linhas sobre o noivado aparentemente curto que teríamos.

― Aquele miserável! ― rosnei, levantando-me da mesa com tamanha força que a cadeira pesada tombou para trás.

Corri para o meu quarto e liguei para Alexander. O celular tocou várias vezes até cair na caixa postal. Liguei novamente outras três vezes, e como em nenhuma delas ele atendeu, deixei um recado mal educado sobre ficar sabendo dos detalhes do nosso casamento pelo jornal e sobre eu ser importante para a ocasião, quer ele gostasse ou não.

Fui para o trabalho com o humor de dez mulheres de TPM ou cinco homens com problemas em seus carros. Não dei bom dia à telefonista, bati a porta na cara da secretária e desliguei meu telefone, que tocava insistentemente. Abri apenas para Paulo, esperando que com sua sensatez ele me ajudasse de alguma forma.

― Todos estão sabendo. Você deveria ter previsto isso e se antecipado em avisá-los ― ralhou ele quando contei como ficara sabendo a data do casamento ― dali a dez dias.

― Desculpe-me, é que eu estava ocupada lidando com as consequências de ter aceitado a proposta que salvará a pele de todos ― retruquei, cruzando os braços feito uma adolescente contrariada.

― A decisão foi sua. Eles não têm nada a ver com isso.

― Olha aqui, doutor, eu te respeito muito, mas realmente, se veio aqui para...

― Preste atenção, Isabella. Eis o que está rolando nos corredores da empresa: que você é uma criança mimada que não tem condições de gerir os negócios da família; que nunca deviam ter confiado em você; que ficou noiva do maior inimigo de seu pai e não teve a decência de avisá-los que tudo iria mudar, e por aí vai. Nós sabemos quem você é, eles não. Se não começar a se impor agora mesmo, não será Alexander quem arruinará a sua reputação. Você entende?

Conspirações do amor (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora