Capítulo 5

610 99 91
                                    

Olha eu aqui de novo no início do carnaval, com capítulo bônus pra vocês.
Achei muito ruim deixá-los sem capítulo até terça. Sou ou não sou uma autora boazinha? 🤗😏😊

Bora descobrir como será a rendição da Isa à proposta indecente de casamento do Alê?

--

Capítulo 5

Alexander recostou-se na cadeira e passou os minutos seguintes apreciando o meu desconforto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alexander recostou-se na cadeira e passou os minutos seguintes apreciando o meu desconforto. Seu rosto duro, que raramente demonstrava emoções, exibia um contentamento que eu não estava acostumada a ver. Era, talvez, a expressão que usava sempre que conseguia exatamente o que queria.

Sem tirar os olhos dos meus, ele ergueu o braço e fez um gesto para um garçom que logo estava parado a seu lado.

O jantar foi pedido sem que eu fosse consultada, e quando tentei abrir a boca para pedir uma tônica para o meu estômago revirado, fui calada por um gesto de mão.

― Por que não me deixou pedir? ― perguntei quando o garçom se afastou, sem me preocupar em esconder minha irritação.

― Suas opiniões estão para se tornarem irrelevantes, minha cara ― ele disse com um sorriso cínico.

― Eu tomaria cuidado com isso. Afinal, ainda não assinei nada ― respondi.

― Isso é algo que até o final da noite teremos resolvido.

Eu pesava seriamente as opções que ainda possuía quando o garçom voltou com um balde de gelo contendo uma garrafa de seu espumante mais caro.

― Aqui, senhor, como me pediu mais cedo. ― Olhou para mim e fez uma mesura: ― Senhora!

― O que significa isso? ― perguntei. ― Você não pode ser tão arrogante.

― Não é questão de arrogância, mas de praticidade. Sei que é uma mulher inteligente e que não perderia todo o seu patrimônio sem lutar. Eu era a sua melhor opção, talvez a única que não tiraria a empresa totalmente de você.

Alexander encheu a minha taça, a dele, e propôs um brinde:

― Ao destino, que nos uniu novamente ― ironizou.

― Ao seu dinheiro e tudo o que ele fará pela minha empresa ― devolvi, fazendo com que os olhos dele brilhassem furiosos por um breve e glorioso instante. Eu não diria a ele que minha preocupação maior era com meus colaboradores do que com o legado da minha família. Ele que pensasse que eu era uma interesseira que me vendia fácil. Se ele estava me forçando a me casar, não merecia o meu respeito.

Os últimos dias haviam sido cansativos, e na segunda taça de bebida eu me dei conta de que não havia comido nada além de duas torradas e algumas uvas no café da manhã.

― Ora ― explodiu Alexander ao perceber que eu tinha o rosto de quem estava prestes a vomitar. ― Não pode ser tão asquerosa a ideia de se casar comigo.

Conspirações do amor (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora