Isabella D'Angelo é herdeira de uma grande empresa no ramo da moda. Com os negócios em ruínas, ela precisa decidir se aceitará a ajuda de um amor do passado, correndo o risco de ter o coração partido novamente.
Alexander Brishton não quer controlar...
Vocês arrasaram no desafio. Muito obrigada a todas que compartilharam e me desculpem se esqueci alguém.
Desafio cumprido, chegou a hora do capítulo bônus ❤
Capítulo 13
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Agitada demais com toda aquela incerteza me rondando, não consegui ficar no quarto. Tomei uma ducha rápida e desci direto para o meu refúgio escondido ao lado da escada. Eu sempre ia até lá quando queria ficar invisível, ler ou pensar. Recostava-me na chaise Longue, pegava um livro das estantes à sua volta, acendia uma luz fraca e me desconectava do mundo.
Não sei por quanto tempo fiquei lá, porque acabei pegando no sono. Acordei com um som indistinto. Abri os olhos, e antes de perceber o mundo à minha volta vi Alexander parado poucos metros à minha frente.
― Onde diabos ela se meteu? ― murmurou, sacando o celular do bolso e o levando à orelha.
Limitei-me a observá-lo, sabendo bem que meu celular ficara no quarto e que ninguém ia atender. Bastava um pigarro ou tosse e ele me descobriria. Por algum motivo, entretanto, não consegui me mover. Não com ele ansioso daquele jeito, demonstrando uma inquietação que eu não vi em nenhum momento em que estávamos juntos.
― Onde ela pode ter ido sem o carro e com a casa toda aberta? ― questionou, desligando o aparelho e o enfiando no bolso. Sua mão direita percorreu o cabelo num gesto de nervosismo e caiu ao lado do corpo. Ele então suspirou exasperado. ― Droga, porque eu simplesmente não fiquei parado, porque tive que me meter? Onde está essa mulher que só traz problemas para a minha vida?
Quando Alexander sumiu de vista e subiu as escadas, soltei lentamente o ar que não sabia estar prendendo.
O que foi aquilo, pensei, repassando as palavras dele em minha mente. Na certa a empresa estava lhe dando mais trabalho do que havia pensado, o que era preocupante. Apesar disso, eu só conseguia pensar na cena que presenciei e na preocupação estampada em seu rosto. Antes que ele voltasse e me flagrasse ali, levantei-me e fui para a cozinha preparar um chá para acalmar meus nervos.
― Até que enfim apareceu ― disse ele atrás de mim, pouco tempo depois. ― Pensei que teria que informar seu desaparecimento à polícia.
― Por quê? Estava me procurando? ― perguntei sem me virar, em parte porque não podia olhá-lo nos olhos depois do que o ouvi dizer.
― É o que parece ― ele respondeu, puxando uma cadeira para sentar-se. ― Você pode me fazer um café, por favor?
