Capítulo 33

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Oi, lindezas!!!!

Cheguei. Todas segurando o forninho aí?

Richard não presta, isso é fato. Agora chegou a hora de descobrir os porquês dessa história. É tenso.

Quero saber a opinião de vocês.

Bora lá?


Capítulo 33

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Capítulo 33


Assim que abri a porta da sala de Alexander, reparei em duas coisas: Richard empunhava uma arma. E Alexander me encarava nervoso.

A expressão de Richard ao me fitar era a mesma de sempre: descontraída, exceto por seus olhos escuros e frios. A boca exibia um sorriso mais sarcástico que o normal, combinando com o resto de sua postura. Nossos olhares se encontraram e sorriu com a falsidade que, agora eu sabia, sempre estivera lá. Aquilo que eu interpretava como seu jeito naturalmente cínico e charmoso era na verdade um disfarce para esconder suas intenções mais sombrias.

― Cunhadinha, que surpresa boa você se juntar a nós nessa tarde em família! Entre, por favor, e tranque a porta.

Obedeci por não haver nada mais que eu pudesse fazer. Caso tentasse fugir, poderia ser baleada, assim como Alexander. Olhei para ele, que tinha o rosto duro, a postura tensa e alerta o deixando maior e mais perigoso. Ele esperava uma chance de atacar Richard e acabar com aquilo. Ao menos era o que eu lia em seu rosto. Também li o medo por eu estar ali, além de sua costumeira irritação por eu nunca fazer o que esperava.

― O que veio fazer aqui? ― perguntou entredentes, logo que teve chance. Em resposta, ergui os ombros e apertei os lábios, num pedido mudo de desculpas. ― É impressionante como nunca me escuta! ― Soltou um muxoxo que seria engraçado, não fosse a situação em que nos encontrávamos.

― Tenho que admitir, vocês são fofos. Pena essa fofura ter ficado no meu caminho. ― Com a arma, Richard apontou para onde eu deveria ir. Alexander deu um passo na minha direção, mas a arma voltou a apontar para ele. ― Nada disso. Fique onde está!

Alexander grunhiu baixo, fuzilando o irmão com os olhos. Estávamos próximos, cada um de um lado da mesa cujo conteúdo jazia espalho quase todo pelo chão. Era uma bagunça de eletrônicos, papéis e canetas que indicavam ter havido uma luta ali. Agradeci por Alexander não estar ferido. Queria abraçá-lo. Pensava no que Richard tinha sido capaz de fazer em prol das próprias ambições e isso me apavorava.

Alguma coisa naquela história não se encaixava. Maldade por maldade era coisa de vilão de novela ruim. Eu sabia que era Richard, mas não conseguia entender o motivo de ele descer tão baixo e nos enganar tão facilmente.

― Cadê seu celular? ― ele questionou, tirando-me de meus devaneios.

― Não está comigo.

Conspirações do amor (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora