Isabella D'Angelo é herdeira de uma grande empresa no ramo da moda. Com os negócios em ruínas, ela precisa decidir se aceitará a ajuda de um amor do passado, correndo o risco de ter o coração partido novamente.
Alexander Brishton não quer controlar...
Acabou a lua de mel. Agora é vida que segue na cidade grande.
Votem e comentem à vontade. Me divirto demais com os comentários de vocês. Dou altas risadas kkkk.
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Capítulo 11
Voltamos para São Paulo no dia seguinte, num domingo. Alexander me deixou em casa sem dizer nada além de "Até logo", e mesmo a contragosto esperei por suas próximas instruções. Era sempre assim com ele, não adiantava nada me estressar para mudar as coisas, ao menos por enquanto. Na noite anterior havíamos feito amor novamente e com mais entrega que da primeira vez, mas no final ele me deixou do mesmo jeito e desapareceu pelo corredor levando outro pedaço do meu coração.
Pensava em começar a arrumar minhas coisas para me mudar para a mansão da família Brishton quando o vi passar pela porta carregando duas malas grandes de couro.
- O que significa isso? - perguntei, olhando para elas.
- O que parece - respondeu simplesmente, sem demonstrar qualquer emoção. - Estou me mudando.
- Por quê? Pensei que ia querer continuar morando em sua própria casa e que me obrigaria a me mudar para lá ― alfinetei, tentando não me animar com a possibilidade de continuar vivendo em minha amada casa.
- Não queremos que meus familiares e os empregados do meu pai nos vejam dormindo em quartos separados.
Refleti por um momento, quase sem acreditar no que ele estava propondo, mas percebendo imediatamente que ele falava sério.
- Tem razão - retruquei. - Eles perceberiam que vivemos na Inglaterra do século XIX.
Não conseguia entender como ele podia ser tão distante e ainda assim querer desfrutar de tudo o que o casamento oferecia. Tudo, com exceção de sentimentos.
Alexander limitou-se a me olhar sem esboçar nenhum tipo de expressão.
― Preciso de um quarto.
Sacudi a cabeça e soltei um suspiro resignado, lembrando-me de que não adiantava nada brigar com ele.
― Claro. Por aqui. ― Subi as escadas com ele logo atrás e lhe apresentei alguns dos quartos do segundo andar.
― Do lado esquerdo do corredor, há três quartos disponíveis. Do outro lado há mais três. Todos possuem tamanho razoável e banheira comum ou com hidromassagem.
― Mas...
― Somente um eu considero adequado para você. Se o seu costume em casa for trabalhar tanto quanto na lua de mel, precisará de um ambiente espaçoso e confortável. ― Parei no meio do corredor, de frente para o meu quarto. Pude ler a confusão no rosto de Alexander e vi surgir sua determinação costumeira. Ele estava pronto para dizer que não dividiria o espaço comigo quando passei por ele e abri a porta em frente à minha.
