Capítulo 25

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Ai, gente!

Terminei agora a correção desse capítulo que já estava bom, mas com umas cenas incrementadas ficou ainda mais lindo.

Eu estava mal humorada e estressada e agora estou sorrindo de orelha à orelha. Espero que fiquem assim também após lerem o capítulo. Vou querer saber.

Antes da fofura, um pouco de caos e treta porque é disso que gostamos haha, do pacote completo.

Antes da fofura, um pouco de caos e treta porque é disso que gostamos haha, do pacote completo

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Capítulo 25

Fui para a Brishton. Lá, peguei meu crachá de visitante e subi até o décimo quinto andar, onde Richard já me esperava. A sala era ampla e moderna, mas tinha toques de cores e objetos despojados colocados discretamente com o intuito de alegrar o ambiente, porém, sem tirar o ar de profissionalismo. A maior extravagância – característica do meu cunhado – era a mesa de sinuca no canto e o bar meio escondido próximo a ela. Eu nunca havia estado lá e achei parecido com a Modern e tantas outras empresas, mas com suas particularidades. Tentei imaginar Alexander ali, gerindo tudo e pensando em mim e na oportunidade de negócios que a quase ruína da minha empresa lhe oferecia. E fiquei imaginando se ele quis mesmo se aproveitar da minha situação ou apenas fugir dali, daquele ambiente que, apesar de parecido com outros, para mim era o mais opressor de todos. Um ambiente liderado por Marc Brishton. Ele deveria ter uma sala parecida bem ali perto, e só de pensar na possibilidade de encontrá-lo meu estômago revirava.

Toda essa observação e divagação não durou mais que alguns segundos, pois eu tinha um objetivo claro que era saber que diabos eles tinham feito para me roubar o Helano.

― Isabella ― cumprimentou Richard, em pé à frente de sua mesa. Ele estava bonito, com um camisa social com as mangas dobradas até o cotovelo, sem paletó e gravata, com calça escura e relógio de ouro. Não retribuí o cumprimento e fui logo disparando:

― Como vocês puderam contratar o Helano depois do que aconteceu? Como? O que disseram a ele? E o que fizeram para ele aceitar? Vocês o chantagearam? O que lhe ofereceram? ― gritei, a beira do histerismo.

― Calma. Olha, eu não participei dessa decisão, Isabella.

― Mas que merda, Richard, você não é a droga do CEO dessa droga de empresa?

Richard soltou um riso sem humor.

― Em teoria sim. Mas você conhece meu pai, o CEO é apenas um nome, pois é ele quem dá as cartas. Era assim com Alexander também. Porque acha que meu irmão está sozinho lidando com a empresa quase falida da sua família? A única vez em que ele foi contra a vontade de Marc Brishton, foi praticamente deserdado. Eu bem que queria fazer o mesmo e dar o fora, mas não posso me dar ao luxo no momento, então estou aguentando até onde dá. Mas não concordo com o que ele vem fazendo, nem em termos de gestão, nem em... ― Ele não completou a frase, mas nem precisava.

― Você sabe de alguma coisa, não sabe? Foi ele, não foi? Na noite do lançamento?

― Eu tenho minhas suspeitas. Mas não posso provar. Naquela noite, saí e fui procurar por eles, com medo de que ele fizesse alguma besteira com Alexander ou os dois brigassem. Quando cheguei em casa, não encontrei nenhum deles e achei que estivessem juntos. Ele disse que dormiu fora depois de beber alguns drinks com o Alex. Não consegui falar com Alexander para saber se estava tudo bem porque logo o escândalo estourou. Enfim, como eu disse, não posso provar nada. Tudo o que tenho não passa de suspeitas. Mas estou de olho nele e ele sabe.

Conspirações do amor (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora